Brasil, 26 de agosto de 2025
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Tarcísio de Freitas mantém candidaturar à reeleição em São Paulo

Governador de São Paulo é pressionado por aliados, mas pretende focar na reeleição em 2026 em vez de concorrer à presidência.

O cenário político de São Paulo está repleto de especulações, especialmente com a proximidade das eleições de 2026. O governador Tarcísio de Freitas continua sendo visto como um forte candidato à reeleição. De acordo com uma ala do partido Republicanos, as altas taxas de aprovação e sua liderança nas pesquisas eleitorais favorecem essa decisão. Embora receba pressão do Centrão para considerar uma candidatura à presidência, aliados garantem que neste momento Tarcísio quer continuar no cargo de governador.

Apoio de partidos e pressão do Centrão

Além do Republicanos, partidos como União Brasil, PP e PSD também estão demonstrando interesse em apoiar Tarcísio para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. Curiosamente, mesmo com esses partidos ocupando ministérios no governo petista, há uma movimentação que sinaliza apoio a uma candidatura oposicionista. O consenso dentro do Centrão é que a única forma de conseguir uma vitória contra Lula é através de uma candidatura unificada da direita.

Cenário eleitoral e a decisão de Tarcísio

Se Tarcísio decidir concorrer à presidência, ele precisará deixar o cargo de governador em abril, o que significaria competir sem o apoio da máquina pública contra Lula, que estará em vantagem dando continuidade às suas ações governamentais. Correligionários do governador acreditam que a reeleição em 2026 seria uma escolha mais segura, mesmo diante da intensa pressão para que ele se lance à presidência. Este dilema se torna ainda mais relevante com a espera pela decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ainda não se decidiu sobre seu apoio.

Bolsonaro, que está sob prisão domiciliar e próximo de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), resiste a tomar decisões rápidas, sinalizando que não planejaria apoiar ninguém a curto prazo. Essa incerteza só aumenta a pressão sobre Tarcísio e seu futuro político.

Divisões internas e desafios para Tarcísio

Dentro da dinâmica familiar, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tem se mostrado um crítico da candidatura de Tarcísio. Mensagens entre ele e o pai, reveladas pela Polícia Federal, destacam que a postura de Eduardo é de não ver Tarcísio como a solução. Em suas redes sociais, ele criticou a atuação política do Centrão, questionando a motivação behind as movimentações que ocorrem na política brasileira.

Por outro lado, Tarcísio tem se comportado como um candidato em eventos públicos, onde disparou críticas à política externa de Lula e defendeu a redução do número de ministérios. Em suas falas, ele enfatiza que um futuro candidato do centro-direita deve se comprometer com o lema “crescer 40 anos em 4”. Este discurso indica sua capacidade de arremessar-se ao cenário presidencial, e é uma clara tentativa de se posicionar frente ao eleitorado.

Possível migração para o PL

Há uma avaliação interna no Republicanos de que, se Tarcísio optar pela reeleição, ele permanecerá no partido. Contudo, se decidir candidatar-se para o Palácio do Planalto, é provável que migre para o PL, especialmente considerando o apoio de Bolsonaro. A estrutura partidária oferece vantagens, como tempo de TV e recursos financeiros para campanhas, que poderiam ser fundamentais em um cenário de concorrência acirrada.

Divisões no Republicanos se Tarcísio não lançar candidatura

Se Tarcísio decidir não concorrer à presidência, já existem áreas no Republicanos que apoiam que o nome que ele escolher deve ser o aponta pela sigla. Entretanto, há outro grupo que considera que, sem Tarcísio no cenário, diretórios estaduais podem ter liberdade para apoiar candidatos de sua preferência, o que pode resultar na divisão do partido.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, membro do Republicanos, já deixou clara sua intenção de trabalhar pela reeleição de Lula, independentemente da candidatura de Tarcísio. Este cenário sugere um possível desdobramento de crise interna na sigla, a qual já foi refletida em ações anteriores de eleições.

Enquanto a pressão interna e externa continua, a decisão sobre o futuro político de Tarcísio de Freitas está longe de estar resolvida, mantendo o público atento para as próximas movimentações do governador e de seus aliados.

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