Depois de não assistir a “Hannah Montana: The Movie” desde os meus oito anos, decidi revisitá-la como adulto. E, minha gente, que experiência! O filme, que eu amava tanto na infância, revela-se completamente diferente na cabeça de um adulto, cheio de detalhes e toques que talvez passassem despercebidos na infância.
Detalhes engraçados e cenas irreverentes que voltei a notar
Primeiramente, a cena do coco caindo na cabeça da Hannah durante a performance de “The Best of Both Worlds” virou uma espécie de remix tropical desnecessário, mas hilário. Não lembrava dessa inadvertida criatividade. Também fiquei impressionado com o cameo de Tyra Banks na cena de briga por sapatos — ela manda ver na dramatização de uma rainha dos dramas de celebridade.
Contradições e personagens que envelheceram mal
Outra coisa que chamou atenção foi a questão da idade de Lilly, que celebra o 16º aniversário na fita, mas também no show. Parece que a linha do tempo não bate bem. Além disso, os personagens secundários, como Lorelai, parecem exagerados e irritantes demais. Por que ela coloca toda culpa em Miley? E o papel de Robby, que destrói as placas comemorativas da avó da Miley — parece que esqueceram de resolver isso na história.
Personagens e momentos que encantaram ou incomodaram
Confesso que o Oswald, o repórter sensacionalista, é extremamente irritante — um adulto perseguindo uma adolescente para fofoca? Preciso de uma pausa. Ainda assim, não posso deixar de admirar seu charme, especialmente na cena de comendo molho, que foi nojenta, mas encantadora de certa forma. E falando em celebridades, Taylor Swift também aparece, trazendo toda sua vibe country da época, com a performance de “Crazier”, que é puro glamour country anos 2000.
Entre os personagens, Lily — disfarçada de Hannah — se mostra a verdadeira melhor amiga de Miley, seja ajudando na confusão com Oswald ou protegendo ela. Quanto ao Miley, tantas ações impensadas (como atrasar para o aniversário de Lilly e se envolver na fofoca) parecem até aceitáveis na infância, mas na visão adulta, parecem mais desleixo do que diversão.
Momentos que envelheceram bem e descobertas finais
Algumas cenas, como a música “Butterfly Fly Away” entre Miley e seu pai, permanecem doces, assim como “The Climb”, que continua um arraso. Fiquei surpresa ao perceber a profundidade da premissa de manter em segredo sua identidade dupla, algo que, na minha opinião, foi mal resolvido ao revelarem tudo para a cidade — um erro que poderia ter permanecido oculto para sempre.
Por fim, a visita de Taylor Swift, o carisma de Travis, e as músicas inesquecíveis fazem de “Hannah Montana: The Movie” uma joia nostálgica que envelheceu, na minha visão, de uma forma divertidamente deslocada, mas igualmente encantadora. Agora, a única coisa que quero é que Miley Cyrus realmente celebre o aniversário do filme, como ela vem prometendo.
Quem é seu interesse amoroso favorito de Miley? Jake, Jesse ou Travis? Compartilhe sua opinião nos comentários! Enquanto isso, quero aproveitar para esperar ansiosamente pelos planos de aniversário do filme, com Miley no comando.