Brasil, 26 de agosto de 2025
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CPI do INSS aprova convocação de ex-ministros e investigados

A CPI do INSS inicia sua investigação com convites para ouvir depoimentos de figuras-chave na Previdência.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aprovou, na terça-feira (26), a convocação de diversos depoentes que são figuras centrais nas controvérsias relacionadas à previdência social no Brasil. A lista inclui o empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido popularmente como “Careca do INSS”, além de todos os ex-ministros da Previdência desde o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, bem como ex-presidentes do próprio instituto.

Convites para importantes personagens da Previdência

Entre os convocados estão Carlos Lupi, que foi ministro da Previdência até maio deste ano, e Carlos Gabas, que ocupou a pasta durante os mandatos anteriores de governos petistas. A CPI também se propôs a ouvir o advogado Eli Cohen, que fez denúncias de fraudes dentro do órgão, trazendo à tona preocupações sobre a integridade do sistema previdenciário.

Os parlamentares decidiram incluir nomes ligados à administração do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre eles, José Carlos Oliveira, que foi o último ministro do Trabalho e Previdência no governo Bolsonaro, e uma série de ex-presidentes do INSS que chefiaram a entidade desde 2012. Figuras como Renato Rodrigues Vieira, Alessandro Stefanutto, Glauco Wamburg e Guilherme Serrano também serão ouvidas na CPI. O ex-ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, também se encontra na lista de convocados.

Plano de trabalho da CPI e foco nas fraudes

Na sua primeira reunião como relator da CPI do INSS, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) apresentou um ambicioso plano de trabalho que visa investigar fraudes em benefícios pagos pelo INSS desde 2015. Essa investigação abrange o período do segundo mandato da ex-presidenta Dilma Rousseff e gerou controvérsia entre os parlamentares. A inclusão desse marco temporal foi contestada por membros do governo, que expressaram preocupações sobre um possível viés político da CPI. No entanto, após negociações, o acordo foi aprovado, mas sob a condição de que a votação de requerimentos não seria feita em bloco.

A proposta de um marco temporal desde 2015 foi mantida, o que, segundo os governistas, poderia conferir “superpoderes” ao presidente da CPI, Carlos Viana (Podemos-MG). Em função disso, ficou estabelecido que ministros e ex-ministros seriam convidados previamente para depor no colegiado, com requerimentos de convocação apresentados apenas em caso de negativa de comparecimento.

Expectativas e próximos passos

À medida que a CPI do INSS avança, as expectativas são altas sobre a possibilidade de trazer à luz irregularidades no sistema previdenciário. A convocação de todos esses personagens políticos e administrativos pode revelar informações cruciais sobre a gestão e possíveis fraudes no pagamento de benefícios, além de servir como um alerta sobre a necessidade de melhorias no sistema de previdência social do Brasil.

Os depoimentos dos convocados devem iniciar em breve, e o impacto dessas investigações será observado de perto pela sociedade, especialmente por aqueles diretamente afetados pelas decisões e políticas previdenciárias implementadas ao longo dos anos. Com um cenário político polarizado, a CPI também pode gerar um debate mais amplo sobre a sustentabilidade do sistema previdenciário no Brasil e suas implicações para o futuro.

A CPI do INSS representa um momento crítico no acompanhamento das políticas de previdência, prometendo trazer à tona questões que afetam diretamente a vida de milhões de brasileiros que dependem do sistema de seguridade social.

Por fim, a expectativa é que a CPI não apenas promova a transparência, mas também fortaleça a confiança da população na gestão do INSS e na eficácia do sistema previdenciário como um todo.

Para mais informações e atualizações sobre a CPI do INSS, continue acompanhando nossas notícias.

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