O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (25) a remoção de Lisa Cook do Conselho de Governadores do Federal Reserve (Fed), o banco central do país. A decisão foi comunicada por meio de uma carta oficial publicada nas redes sociais por Trump, que alegou motivos de “justa causa” relacionados a declarações supostamente falsas feitas por Cook em contratos de hipoteca.
Acusações e justificativas de Trump
Neste documento, Trump afirmou que, com base no Artigo II da Constituição dos Estados Unidos e no Ato da Reserva Federal de 1913, ele tinha autoridade para destituir Cook imediatamente. Segundo a carta, a decisão ocorreu após uma denúncia criminal enviada por William J. Pulte, diretor da Agência Federal de Financiamento Habitacional, envolvendo possíveis declarações falsas de Cook em contratos de hipoteca.
“Conforme detalhado na denúncia, Cook assinou documentos atestando que certas propriedades seriam sua residência principal por um período, o que foi contradito por assinaturas posteriores”, disse Trump. Além disso, a carta questiona a “integridade” de Cook devido às alegações de negligência grave em transações financeiras.
Contexto e repercussão
A demissão de Cook é considerada uma medida inédita por parte de um ex-presidente contra uma membro do Federal Reserve, uma instituição de alta autonomia na política econômica dos Estados Unidos. As acusações envolvem questões de confiabilidade e ética, essenciais para os critérios de nomeação e manutenção de membros do conselho.
O comunicado reforça o compromisso de Trump com a fiscalização rigorosa de membros do Fed e preocupa analistas sobre o impacto de ações políticas na independência da autoridade monetária americana. A notícia foi atualizada conforme novas informações forem divulgadas.
Perspectivas futuras
A remoção de Lisa Cook, uma das integrantes do conselho, levanta questionamentos sobre o futuro da estabilidade na política monetária dos EUA e a influência do recado político nas instituições financeiras. Especialistas destacam a importância da transparência na administração dos ativos públicos.
O Departamento de Justiça dos EUA ainda não se pronunciou oficialmente sobre as alegações apresentadas por Trump, e o caso deve gerar debates pelo impacto na credibilidade das decisões do Fed e na confiança do mercado.
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