Depois de 159 anos da abolição da escravidão nos Estados Unidos, em 1866, o ex-presidente Donald Trump usou a plataforma Truth Social para criticar museus que abordam o tema, incluindo a escravidão, chamando-os de “woke” e “fora de controle”. A postagem viralizou e foi vista por mais de 10,2 milhões de pessoas, gerando milhares de comentários de críticas.
Trump questiona o foco na história da escravidão
Na publicação, Trump afirma ter instruído seus advogados a revisar os museus e fazer mudanças para refletir “sucesso” e “brilho”, alegando que o foco em aspectos negativos, como a escravidão, é uma tentativa de “destruir a história americana”.
Repercussões e críticas nas redes sociais
O post recebeu ampla rejeição. Uma pessoa comentou que Trump “está fora da sua cabeça” e defendeu que a história da escravidão deve ser ensinada “de novo e de novo”. Outro internauta classificou a mensagem do ex-presidente como “retórica pró-escravidão”.
Políticos também se manifestaram. O deputado Jim McGovern aconselhou Trump a “passar mais tempo em um museu”, enquanto o governador Gavin Newsom acusou o ex-presidente de tentar “apagar” a história da escravidão. Outra pessoa questionou: “Por que quem quer apagar a história da escravidão insiste em preservar a bandeira confederada e os generais?”.
Contexto histórico e debate atual
A discussão reacende o debate sobre como a história da escravidão deve ser tratada na sociedade americana. Apesar do fim oficial da escravidão em 1865, a questão da narrativa histórica continua sendo polêmica, especialmente entre apoiadores do movimento MAGA.
Reação de especialistas e ativistas
Historiadores enfatizam a importância de discutir e entender o passado para combater o racismo e promover a justiça social. “Negar ou diminuir a importância do ensino sobre a escravidão perpetua a ignorância e o preconceito”, afirma a professora de História, Laura Almeida.
Perspectivas futuras
Analistas apontam que a postura de Trump pode alimentar ainda mais o polarização política nos EUA e reforçar a visão de que os discursos sobre direitos civis são uma ameaça à narrativa de sucesso do país. As redes continuam acompanhando de perto as reações e possíveis desdobramentos do caso.