Brasil, 25 de agosto de 2025
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Governo libera compras emergenciais de alimentos afetados por tarifas de Trump

Medida permite aquisição rápida de produtos como açaí, mel e uva, para garantir abastecimento e qualidade na merenda escolar

O governo federal publicou uma portaria que autoriza compras sem licitação de alimentos como açaí, água de coco, castanha de caju, mel, manga, pescado e uva, diante das tarifas elevadas impostas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. A medida, publicada nesta segunda-feira (26), visa evitar perdas de produção e garantir a continuidade da merenda escolar e de estoques estratégicos.

Compra emergencial de alimentos afetados pelas tarifas de Trump

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Ministério da Agricultura, a iniciativa busca atender especificamente exportadores de produtos perecíveis que ficaram sem mercado externo devido à aplicação de tarifas de 50% pelos EUA. A compra, feita diretamente pelos governos federal, estaduais e municipais, ocorrerá sem licitação e com menos burocracia, como resposta emergencial à crise gerada pelas medidas tarifárias de Donald Trump.

Impacto na agricultura familiar e qualidade da merenda escolar

Entre os produtos incluídos na lista estão uvas de alta qualidade, mangas, mel orgânico e produtos de agricultura familiar, como produtores de mel no Piauí. “O objetivo principal é proteger pequenos produtores e garantir alimentos frescos na merenda escolar”, explicou o ministro do Desenvolvimento Agrário, João Pedro. A iniciativa também visa ampliar o consumo de alimentos orgânicos e de pequeno produtor nas escolas públicas.

Resposta às tarifas e estratégias futuras

De acordo com pesquisadores, a medida é temporária e deve ser acompanhada de ações futuras para evitar dependência de compras emergenciais. O governo também acompanha entidades brasileiras em missão aos EUA para tentar reverter as tarifas de Trump sobre exportações brasileiras, especialmente no setor de alimentos.

Desafios e controle de recursos públicos

Apesar dos benefícios, especialistas alertam que a compra sem licitação exige fiscalização rigorosa para evitar desvios. “Essa é uma medida emergencial, e é importante que órgãos de controle acompanhem todo o processo”, destacou o economista Roberto Martins. A estratégia busca proteger segmentos específicos de exportadores mais vulneráveis, além de garantir que a alimentação escolar continue de forma de qualidade e segura.

Perspectivas e próximos passos

O governo planeja revisar e aprimorar o pacote de medidas de socorro, ajustando as ações conforme a evolução da crise. Ainda nesta semana, devem ser anunciadas novas ações voltadas para outros setores afetados, com foco na proteção dos empregos e na manutenção de mercados para os produtos brasileiros.

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