Brasil, 25 de agosto de 2025
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Eduardo Bolsonaro muda número de celular após indiciamento da PF

Após indiciamento por coação, Eduardo Bolsonaro revela mudança de número por conta de insultos recebidos.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou, nesta segunda-feira (25/8), que decidiu trocar seu número de telefone. Essa mudança ocorreu após o indiciamento pela Polícia Federal (PF) por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. A investigação apura a suposta restrição ao exercício dos poderes constitucionais.

Vazamento de informações e reações nas redes sociais

De acordo com Eduardo Bolsonaro, “coincidentemente”, após a publicação do relatório da PF, o seu número de celular foi vazado. Em uma postagem na rede social X, o deputado declarou: “Entre insultos e chacotas que passei a receber, comunico que mudei meu número.”

Na postagem, ele ainda compartilhou prints de mensagens recebidas no WhatsApp, onde foi chamado de “bananinha” e incluído em grupos que enviaram xingamentos. Em um dos prints, Eduardo revelou que recebeu 86 ligações e tinha 362 mensagens não lidas. Essa avalanche de mensagens demonstra o clima tenso e polarizado que envolve sua figura política e o contexto atual.

Contexto do indiciamento e suas implicações

O indiciamento de Eduardo Bolsonaro pela PF faz parte de uma investigação mais ampla que envolve familiares do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A PF alega que os indiciados incorreram em tentativas de coação e ameaças que visam obstruir a justiça e os direitos democráticos. A situação gera um reflexo preocupante sobre a política brasileira e a atuação das instituições de justiça.

Recentemente, pesquisas apontam que a imagem de Eduardo vem sendo solapada por tais crises políticas e investigações. Essa pressão pode influenciar sua atuação política e futuras eleições, uma vez que a opinião pública reage de forma intensa a essas situações.

Comunicação política e estratégias de defesa

No relatório da PF, são mencionadas mensagens trocadas entre Eduardo, seu pai Jair Bolsonaro, e o pastor Silas Malafaia. Em uma dessas conversas, datada de 7 de julho, o deputado advertiu seu pai sobre as consequências de uma possível aprovação de uma “anistia light” em relação aos eventos de 8 de Janeiro, materializando a preocupação com o apoio político e internacional ao ex-presidente.

Eduardo permanece nos Estados Unidos desde março e enfrenta acusações de articular sanções contra autoridades brasileiras, especialmente contra figuras do Judiciário, como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que é relator da ação penal em questão.

Repercussões e a imagem pública

A mudança de número de celular e a forma como Eduardo tem lidado com ataques nas redes sociais revelam o impacto que a situação atual tem em sua vida pessoal e profissional. Durante um período em que a comunicação e a imagem pública são fundamentais para políticos, episódios como esses podem ter efeitos duradouros.

O contexto da política brasileira é marcado por intensas disputas e polarizações, o que faz com que a atuação de figuras como Eduardo Bolsonaro seja constantemente vigiada e criticada. A resposta rápida à situação, através de mudanças de contato e ações na internet, mostra um esforço para se resguardar em meio ao tumulto.

Conclusão

Com a troca de número de telefone e a divulgação das dificuldades enfrentadas nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro sinaliza um momento crucial em sua carreira política. A situação expõe uma crise de imagem que, se não administrada com cautela, pode afetar seu futuro político. Resta observar como essa narrativa se desenrolará nos próximos meses e quais serão os desdobramentos da investigação da Polícia Federal.

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