Brasil, 26 de agosto de 2025
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Denúncia de Lindbergh Farias à PGR contra bolsonaristas por fake news

Deputado do PT relata ações de Eduardo Bolsonaro e Gustavo Gayer sobre o Banco do Brasil e sanções da Lei Magnitsky.

No cenário político brasileiro, as tensões entre parlamentares têm gerado desdobramentos cada vez mais intensos. O líder do PT na Câmara, deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), anunciou recentemente que apresentará uma denúncia à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO). O motivo? A divulgação de informações consideradas falsas sobre o Banco do Brasil (BB) relacionadas à aplicação das sanções da Lei Magnitsky.

A polêmica das fake news

No último fim de semana, o Banco do Brasil enviou um ofício à Advocacia-Geral da União (AGU) mencionando o vídeo de Eduardo Bolsonaro, no qual o parlamentar alegava que o banco poderia falir caso mantivesse uma conta em nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, alvo das sanções impostas pelos Estados Unidos. Essa declaração gerou uma onda de desinformação que, segundo Farias, prejudica a instituição financeira e o sistema bancário nacional.

O conteúdo da gravação

Na gravação, Eduardo Bolsonaro declarou: “A decisão é sua, Brasil. Se vocês quiserem colocar ali, Alexandre de Moraes: conta bancária no Banco do Brasil, o banco vai ser cortado desse relacionamento internacional. E isso não é pouca coisa. Isso leva o banco a falir.” Esse tipo de afirmação, segundo especialistas em direito e informação, pode configurar disseminação de informações falsas que afetam a saúde financeira de uma instituição vital para a economia brasileira.

Respostas e reações

O parlamentar Gustavo Gayer também se envolveu na controvérsia ao publicar uma mensagem similar em suas redes sociais, recomendando que as pessoas retirassem seus recursos dos bancos, associando o nome de Moraes a uma possível quebra da economia. O que se seguiu foram críticas e apelos por uma resposta eficaz por parte das autoridades financeiras.

Em comunicado, o Banco do Brasil reafirmou sua posição ao declarar que “atua em plena conformidade à legislação brasileira, às normas dos mais de 20 países onde está presente e aos padrões internacionais que regem o sistema financeiro”. O banco é, atualmente, responsável pela folha de pagamentos do STF, o que lhe confere um papel de importância não apenas política, mas também econômica.

A defesa de Lindbergh Farias

Ao se manifestar nas redes sociais, Lindbergh Farias enfatizou que a propagação desse tipo de desinformação visa criar um pânico financeiro como uma estratégia de terrorismo econômico, afirmando: “Tentam usar o pânico financeiro como arma de terrorismo econômico para sabotar a confiança numa instituição que é coluna vertebral do Brasil: garante crédito agrícola no Plano Safra, sustenta pequenas empresas, financia exportações, executa políticas públicas e dá estabilidade ao sistema financeiro em tempos de crise.”

Legislação e implicações

A ação dos parlamentares e a resposta de Farias estão embasadas pelo artigo 3º da Lei 7.492/86, que proíbe a divulgação de informação falsa ou prejudicialmente incompleta sobre instituições financeiras. Essa legislação visa proteger a integridade das instituições financeiras e a confiança do público nos sistemas econômicos, especialmente em tempos de incerteza e polarização política.

Como a situação se desenrola, o deputado Lindbergh Farias pretende seguir com a denúncia, apresentando evidências que acredita serem suficientes para justificar a ação da PGR contra os parlamentares que propagaram as fake news. O desdobramento deste caso poderá ter implicações significativas não apenas para os envolvidos, mas também para a percepção do público em relação à credibilidade das instituições e de seus representantes.

Na atualidade, a luta contra a desinformação se torna cada vez mais crucial em um ambiente marcado por um complexo jogo político e econômico. Faremos um acompanhamento desta situação, que pode trazer novas revelações e decisões no Brasil.

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