Brasil, 26 de agosto de 2025
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Caça dos EUA intercepta avião espião russo próximo ao Alasca

Forças dos EUA monitoram atividades de aeronaves russas na zona de defesa do Alasca, evidenciando tensões geopolíticas na região.

No último domingo, aeronaves de combate da Força Aérea dos Estados Unidos foram mobilizadas para interceptar um avião espião russo que se aproximava da costa do Alasca. A ação foi confirmada pelo Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD), que aponta que esta foi a terceira vez em menos de uma semana que forças americanas foram acionadas devido à presença de aeronaves russas na Zona de Identificação de Defesa Aérea, uma área de espaço aéreo internacional monitorada de perto pelos EUA e Canadá.

A atividade russa é comum, mas gera preocupação

Embora a atividade da Rússia na Zona de Identificação de Defesa Aérea não seja considerada uma ameaça iminente, ocorre regularmente, como afirma o NORAD. A zona se estende a partir do território dos EUA, ao largo da costa do Alasca, e as aeronaves que adentram essa área precisam se identificar junto às autoridades dos dois países por razões de segurança nacional.

O NORAD detectou e rastreou um IL-20 COOT, uma aeronave de reconhecimento da era da Guerra Fria operada pela Força Aérea Russa, que circulava na zona de identificação no domingo, seguindo uma vigilância do mesmo modelo de aeronave nos dias anteriores. Nas três ocasiões em questão, o NORAD respondeu ao monitorar a aeronave espiã com caças, garantindo que a mesma não penetrasse o território soberano dos EUA ou do Canadá.

Aumentos nas tensões e monitoramento constante

Autoridades militares dos EUA relataram a detecção de aeronaves russas numerosas vezes dentro da zona de identificação ao longo deste ano, com avistamentos registrados em abril e julho, refletindo um padrão de atividade crescente. Essas interceptações são vistas como uma parte normal das operações de defesa aérea, mas não deixam de suscitar preocupações sobre o aumento das tensões na região ártica.

Em um incidente marcado por um aumento das tensões geopolíticas na região, em janeiro, os EUA e o Canadá arrancaram caças para rastrear aeronaves militares russas sobre o Ártico, uma etapa que foi necessária para reforçar a presença da NORAD na área. Em setembro de 2024, o NORAD divulgou um vídeo dramaticamente ilustrativo de um avião russo voando “a poucos pés” de uma aeronave do NORAD, com um general dos EUA descrevendo a condução da aeronave russa como “insegura e não profissional”.

Preparação e defesa contínua

O NORAD implementa uma rede de defesa em camadas composta por satélites, radares baseados em solo e aéreos, além de aviões de combate para detectar e rastrear aeronaves, garantindo a segurança da América do Norte. O comando enfatiza que está sempre preparado para empregar uma variedade de opções de resposta, reforçando o compromisso contínuo de proteção da soberania aérea da região.

Com o aumento das atividades militares e as crescentes incursões de aeronaves russas na zona, a vigilância contínua e a prontidão das forças dos EUA permanecem uma prioridade máxima, refletindo os desafios de segurança que caracterizam essa dinâmica complexa e premente em um mundo em constante evolução. As consequências de tais ações podem ter repercussões significativas para a segurança nacional, exigindo uma resposta cuidadosa e bem planejada.

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