Durante eventos de alto perfil, estrelas muitas vezes priorizam estética acima do conforto, enfrentando dores, desmaios e até riscos à saúde para brilhar no tapete vermelho. Reunimos 16 exemplos impactantes desses momentos extremos que mostram que, na moda das celebridades, às vezes, a frase “beleza é dor” é levada ao pé da letra.
Moda perigosa em destaque: quando o visual vira sofrimento
Anne Hathaway e o vestido que ninguém consegue sentar
Durante a Milan Fashion Week em 2024, Anne Hathaway usou um vestido vermelho da Versace com um corpete, compartilhando um vídeo no Instagram em que mostrava o quão difícil era sentar normalmente. A peça fazia parte de uma tendência de roupas extremamente ajustadas que, muitas vezes, deixam as celebridades enrijecidas ou com dificuldades de mobilidade.
Zendaya e o corset líquido
Na estreia do filme “Duna” em Veneza, Zendaya usou um vestido da Balmain inspirado em um corset. Em entrevista à Harper’s Bazaar, ela revelou que a peça, feita de couro que parecia líquido, era feita de material sólido, dificultando sua respiração e seduzindo a ideia de que o corpo deveria estar em constante esforço para suportar esse peso.
Desmaios e dificuldades na vida de elite
Elle Fanning passou mal em 2019, no jantar do Céu Chopard em Cannes, devido ao vestido apertado. Em outro episódio, Julia Louis-Dreyfus, em 2020, afirmou que não conseguia respirar na Dolce & Gabbana, comentando, em tom de brincadeira, que não sabia se aquilo era algo que a deixava mais atraente.
Looks que custaram caro à saúde das celebridades
Beyoncé, Priyanka Chopra e a luta contra roupas apertadas
Beyoncé, na ocasião do Met Gala de 2011, usou um vestido de Alexander McQueen que a impediu de subir as escadas sem ajuda. Priyanka Chopra, em 2018, também reclamou de não conseguir respirar sob o corpete de Ralph Lauren, alegando que a peça parecia ter remodelado suas costelas.
Estética perigosa na moda do tapete vermelho
Na edição de 2016 do Oscar, Jennifer Garner contou que sua roupa parecia estar presa por dois homens com parafusos, sugerindo a montagem de uma armadura de metal feita por profissionais italianos — uma metáfora para o quão comprimidas suas costelas estavam. Da mesma forma, Naomie Harris, após o Globo de Ouro de 2017, se sentiu aliviada por conseguir se livrar do vestido apertado, que dificultava até a respiração.
Moda que coloca a saúde em risco
Kim Kardashian e seus looks que desafiam a resistência
Kim Kardashian protagonizou várias situações de desconforto extrema, como o vestido de 2019 no Met Gala, que exigiu “uma lição de respiração com corset do famoso Mr. Pearl”. Em 2021, ela usou uma roupa da Balenciaga que bloqueou sua visão, obrigando-a a reconhecer os convidados pelo som. E, em 2020, vestiu um vestido de Alexander McQueen que fez com que ela precisasse se deitar no carro no caminho do evento.
Kylie Jenner e o lado dolorido da perfeição
Kylie também enfrentou seu próprio calvário: no Oscar de 2016, usou um vestido de Balmain que deixou seus pés machucados, com hematomas e arranhões visíveis. E, ao tentar ajustar sua silhueta, confessou, em 2017, que queria um visual “que a sufocasse”, buscando uma aparência “fora da realidade”.
Reflexão final: a beleza vale mesmo o risco?
Esses exemplos ilustram um padrão desconcertante na cultura de celebridades: a busca pela perfeição estética muitas vezes ultrapassa limites físicos, colocando as pessoas em situação de risco real. Enquanto isso, a frase “beleza é dor” continua sendo repetida como uma norma, levantando questionamentos sobre o que estamos dispostos a sofrer para parecer perfeitas. Afinal, até que ponto a sociedade deve aceitar esse sacrifício pelo suposto padrão de beleza?