O Spotify anunciou que pretende realizar novos aumentos de preços à medida que investe em recursos e funcionalidades para ampliar sua base de usuários, que pode chegar a 1 bilhão, segundo o copresidente e diretor de negócios, Alex Norström. A estratégia foi divulgada neste domingo pelo Financial Times, após o recente crescimento no número de assinantes e usuários ativos.
Investimentos e ajustes de preço impulsionaram lucratividade
Segundo Norström, os reajustes de preço passaram a fazer parte da “caixa de ferramentas” da empresa, acompanhados de lançamentos de novos serviços e funcionalidades que agregam valor ao usuário. “Queremos que o consumidor saia ganhando com essas mudanças”, afirmou o executivo em entrevista ao Financial Times.
O início deste mês marcou o aumento dos preços das assinaturas premium em alguns mercados, o que contribuiu para uma alta de quase 10% nas ações do Spotify. A medida faz parte de uma estratégia que visa equilibrar crescimento e rentabilidade após anos de foco na ampliação da base de assinantes.
Resultados recentes e metas de crescimento
Dados divulgados pelo próprio Spotify indicam que, atualmente, mais de 250 milhões de assinantes pagam mensalmente pelo serviço, enquanto os usuários ativos alcançam 696 milhões — ambos acima das expectativas. Em 2024, a empresa registrou seu primeiro lucro anual, após aumentos de preços e cortes de custos.
Visão de futuro
Norström afirmou que o Spotify pretende atingir a marca de 1 bilhão de usuários, destacando que a empresa já contempla mais de 276 milhões de assinantes, uma expansão de 12% em um ano. “Não é nada impossível alcançar esse objetivo”, declarou o executivo.
Contexto de mercado e desafios
Apesar das perspectivas positivas e crescimento no número de usuários, o Spotify registrou prejuízo líquido no segundo trimestre, refletindo os desafios de equilíbrio entre investimento, aumento de preços e satisfação dos assinantes. A empresa permanece focada em oferecer novos recursos e ampliar sua participação no mercado de streaming.
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