Em 6 de dezembro de 1991, quatro garotas foram alvejadas na I Can’t Believe It’s Yogurt!, em Austin, Texas, um crime que permanece sem solução até hoje. Apesar das suspeitas e condenações iniciais, o caso segue envolto em mistério e incerteza.
Suspeitos e condenações que foram anuladas
Na noite do crime, um grupo de adolescentes, incluindo Maurice Pierce, Michael Scott, Robert Springsteen e Forrest Welborn, estava junto e tinha acesso a uma arma. Springsteen e Scott foram condenados por assassinato em 2001 e 2002, respectivamente, após confessarem o crime sob pressão. Contudo, suas condenações foram anuladas pelo Tribunal de Apelações em 2006 e 2007, devido a irregularidades no processo, incluindo a impossibilidade de se confrontarem durante o julgamento.
Segundo relatos, Pierce afirmou que Welborn teria emprestado sua arma e admitido o crime, mas não há evidências concretas para acusá-los formalmente. Testes de DNA mais avançados, realizados posteriormente, não conseguiram associar os suspeitos às evidências coletadas na cena do crime, levantando dúvidas sobre a autoria.
Incertezas e ausência de provas físicas
Apesar das condenações, a ausência de provas físicas que ligassem diretamente os suspeitos ao crime impede que o caso seja resolvido. O DNA coletado não corresponde a nenhum dos suspeitos condenados ou mencionados, mantendo a incógnita sobre quem realmente matou as quatro jovens. Como consequência, as acusações contra Springsteen e Scott foram desfeitas em 2009.
O impacto emocional nas famílias e o retrato no documentário
O recente documentário da HBO, “The Yogurt Shop Murders”, investiga as possíveis teorias sobre o crime e oferece espaço para as famílias das vítimas expressarem seu luto e angústia. Entre elas, estão Sonora Thomas e Barbara Ayres-Wilson, que perderam parentes no ataque. O filme apresenta imagens raras dos suspeitos durante as preparações para o julgamento, mas não revela novidades significativas sobre a autoria.
Encerramento aberto e legado de incertezas
O caso permanece sem resolução definitiva, deixando a porta aberta para diferentes interpretações e hipóteses. O mistério que envolve o massacre às adolescentes em Austin permanece vivo, carregado de incerteza e questionamentos sobre Justiça e a verdade por trás do crime que marcou a história brasileira de crimes não resolvidos.