Brasil, 25 de agosto de 2025
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Por que ensinar Gen Z a fazer ligações telefônicas nas escolas faz sentido

Discussão sobre aulas de habilidades telefônicas para alunos gera debate: prática útil em tempos digitais e um diferencial na vida adulto

Ao contrário do que muitos imaginam, ensinar estudantes da geração Z a realizar chamadas telefônicas nas escolas não é relíquia do passado, mas uma estratégia inteligente para prepará-los para o mundo real. Com o uso frequente de mensagens e aplicativos, a comunicação por telefone ainda é essencial, especialmente em momentos de maior ansiedade, como o período de inscrição em universidades e processos de emprego.

A importância de ensinar habilidades de comunicação telefônica para a geração Z

Dados do Reino Unido mostram que 63% da população já experimentou “medo de telefone”, embora apenas 29% dos jovens até 25 anos relatem essa ansiedade, sendo que nem todos deles têm medo de telefonar. Segundo Jo Saxton, CEO do UCAS, as chamadas para assistência universitária caiu em um terço desde 2019, o que revela dificuldades modernas de comunicação. Nesse cenário, as aulas que simulam chamadas reais podem ajudar os estudantes a superar esse obstáculo.

Benefícios práticos e preparaçao para o futuro

O professor James Johnstone, de Bacup & Rawtenstall Grammar School, explica que suas aulas também abordam entrevistas de emprego, gestão de empréstimos estudantis e até dicas de vida prática, como cozinhar refeições saudáveis. “São habilidades que vão além do ambiente escolar e facilitam a entrada no mercado de trabalho e a vida adulta”, afirma.

O desenvolvimento dessas habilidades é fundamental no combate à ansiedade e na construção de uma comunicação mais eficiente, que muitos adultos poderiam revisitar. Afinal, uma ligação bem-feita pode abrir portas e evitar mal-entendidos que uma mensagem de texto muitas vezes agrava.

O papel da escola na preparação para o mundo real

Implementar aulas de prática telefônica não significa que os estudantes irão se transformar em experts em ligações, mas que terão uma ferramenta a mais para lidar com situações que, mesmo em tempos digitais, ainda exigem comunicação verbal cara a cara ou por telefone. Como ressaltado por especialistas, esse preparo pode tornar a transição para o universo profissional menos assustadora.

Uma tendência que veio para ficar?

Se escolas no Reino Unido e potencialmente no Brasil começarem a adotar essas práticas, o objetivo é claro: transformar uma fase estressante em uma oportunidade de aprendizado que promova autonomia e autoconfiança. Se realmente ajudam a superar dificuldades reais de comunicação, por que não apoiá-las?

Contar com aulas que ensinem habilidades básicas de conversa por telefone não é apenas uma inovação, mas uma estratégia inteligente para formar jovens mais preparados para o mundo além do ambiente escolar. E, no fim, quase todos nós — adultos, professores ou estudantes — podemos nos beneficiar de um pouco mais de prática no falar olho no olho, mesmo que seja pelo telefone.

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