Brasil, 24 de agosto de 2025
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Lei no Texas exige oração e cartazes com os Dez Mandamentos nas escolas

Novas leis no Texas obrigam escolas públicas a incluir tempo para oração e exibir os Dez Mandamentos em sala de aula, gerando debates acalorados

As escolas públicas do Texas estão implementando uma série de novas regulamentações, incluindo a obrigatoriedade de tempo para oração e a exibição dos Dez Mandamentos em todas as salas de aula. As leis, aprovadas pelos legisladores estaduais, têm provocado reações polarizadas e muitas preocupações quanto à separação entre igreja e Estado.

O que as novas leis envolvem no Texas

Segundo o projeto de lei Senado 11, as escolas deverão designar horários específicos para leitura bíblica e oração durante o dia escolar. Além disso, a lei Senado 10 determina que todos os estabelecimentos de ensino exibirão um cartaz com os Dez Mandamentos de 40 por 50 centímetros, em local visível. Essas medidas estão gerando ampla discussão nas redes sociais e na comunidade educacional.

Reações públicas e debates na sociedade

As opiniões variam bastante nas redes sociais. Um internauta afirmou: “No meu tempo, o máximo que tínhamos era apagar o quadro-negro e fazer a aula.” Outros expressam forte preocupação: “Isso é uma violação flagrante da separação entre Igreja e Estado”, comentou um usuário, questionando a legalidade de obrigar a exibição de símbolos religiosos em escolas públicas.

Alguém mais acrescentou: “Forçar todas as salas a exibirem os Dez Mandamentos é uma visão distópica da educação e da liberdade religiosa.” Outra pessoa brincou: “Querem lembrar os alunos de não matar ou trair, como se estivessem ensinando regras de um best-seller religioso.”

Discussões sobre liberdade religiosa e cidadania

Especialistas alertam que o projeto altera a neutralidade das escolas públicas e pode ser considerado uma violação à Constituição dos Estados Unidos, que garante a separação entre religião e Estado. Além disso, críticos ressaltam que essa iniciativa prejudica estudantes de diferentes religiões ou de crenças não religiosas.

Um comentarista pontuou: “Impor símbolos religiosos aos alunos é uma forma de coerção e vai contra os direitos de quem não compartilha dessas crenças”, acrescentando: “A escola deve ser um espaço de inclusão, não de imposição religiosa.”

Impactos e possíveis desdobramentos

Analistas afirmam que a introdução dessas leis pode aumentar a polarização social e afetar a convivência escolar. Especialistas em direitos civis alertam que a medida pode gerar ações judiciais questionando sua constitucionalidade. A expectativa é de que o debate continue intenso nos próximos meses, com possíveis revisões legais ou judicializações.

A implementação dessas normas ainda depende de regulamentações específicas e de possíveis decisões judiciais que possam reverter ou limitar as ações. Cabe agora à sociedade acompanhar e participar das discussões sobre o papel da educação pública e a diversidade religiosa.

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