Brasil, 24 de agosto de 2025
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Artesão cria bonecos colecionáveis inspirados no folclore brasileiro por impressão 3D

Irmo Sonvesso, de Capão Bonito (SP), lança bonecos inspirados no folclore nacional, promovendo cultura e pertencimento.

No Dia do Folclore, celebrado em 22 de agosto, um artesão de Capão Bonito, São Paulo, apresentou uma coleção de bonecos colecionáveis inspirados no rico folclore brasileiro. Irmo Sonvesso, de 31 anos, utiliza a técnica de impressão 3D para trazer à vida personagens como Cuca, Boitatá, Anhangá e Mapinguari, com o objetivo de incentivar a cultura local e despertar o interesse pela mitologia brasileira.

A jornada de Irmo Sonvesso no artesanato

Trabalhando com artesanato há seis anos e com impressão 3D por quatro, Irmo sempre teve um gosto especial por histórias de fantasia e mitologias do mundo inteiro. “Desde pequeno, eu sempre me interessei por lendas e mitos, mas percebia uma escassez de conteúdo sobre as nossas próprias histórias. Fui me aprofundando e descobri uma infinidade de seres e deuses da cultura brasileira e indígena”, revela o artesão.

A lacuna deixou Irmo motivado a criar uma linha de bonecos que não apenas resgatasse o folclore, mas que também proporcionasse uma sensação de pertencimento aos brasileiros. “Quantas vezes nos comparamos com outras culturas, inconscientemente subestimando a nossa? Quero mostrar que nós temos uma rica história, com mitologias e lendas que merecem ser conhecidas”, explica.

Personagens e significados

Na sua primeira coleção, Irmo escolheu quatro personagens: Anhangá, Boitatá, Mapinguari e Cuca, sendo que a quantidade de cada boneco é extremamente limitada, com apenas cinco unidades de cada um. “Cada boneco vem com uma caixinha personalizada e um pergaminho que conta a história do personagem. Estou muito animado com essa nova linha e não pretendo parar por aqui. Existem muitos outros personagens que quero reproduzir”, afirma.

Dentre os personagens escolhidos, Anhangá é particularmente fascinante para Irmo, pois possui uma dualidade de significados, sendo visto como um espírito tanto maligno quanto protetor da natureza. O Mapinguari, que faz parte da conexão familiar, foi influenciado pelos filhos de Irmo. “O meu filho mais novo, de 4 anos, acha o nome engraçado e a escola deles também fala sobre a Cuca e o Boitatá. Isso torna o projeto ainda mais significativo para mim”, confessa.

O impacto nas redes sociais e o futuro do projeto

Irmo compartilha os produtos que cria nas redes sociais e utiliza em média 20kg de material por mês, gerando entre 50 a 80 pedidos mensais. A sua produção não se limita apenas a bonecos e também inclui chaveiros, gravuras a laser e modelos 3D. “A variedade de opções proporciona uma flexibilidade imensa, com preços que vão desde R$ 4 até R$ 1.000 a peça, dependendo da complexidade do projeto”, destaca.

O artesão enfatiza a importância de resgatar e valorizar a cultura popular brasileira, afirmando que a produção de suas peças não é apenas uma forma de sustento, mas também uma maneira de educar e conectar as pessoas às suas raízes. “Quero que mais pessoas conheçam a riqueza da nossa cultura. Acredito que a arte pode ser um poderoso agente de mudança social e cultural”, finaliza Irmo.

Com uma abordagem inovadora para resgatar a mitologia brasileira, Irmo Sonvesso ilustra como a arte e a tecnologia podem caminhar juntas para fortalecer a identidade cultural do Brasil. O seu trabalho não só encanta colecionadores, mas também impulsiona uma reflexão sobre o nosso rico folclore, que merece ser celebrado e preservado.

Para mais informações sobre os trabalhos de Irmo e a linha de bonecos inspirados no folclore, siga suas redes sociais e fique por dentro das novidades.

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