Brasil, 23 de agosto de 2025
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Trump usa palavrão de sete letras para descrever crise de moradores de rua

Nesta segunda-feira (26), Donald Trump revelou planos de federalizar a polícia de Washington, DC, e enviar a Guarda Nacional para “resgatar” a cidade de crime, violência, caos e maus-tratos, incluindo moradores de rua. A medida, que envolve remoção de pessoas sem teto das áreas centrais, veio acompanhada de um termo considerado de alto impacto na linguagem popular.

Estratégia polêmica e reações online

Trump chamou as ações de “no ‘MR. NICE GUY'” (sem “casa da sogra”), uma expressão de forte conotação agressiva e direta. Segundo ele, moradores de rua poderão ser removidos de seus acampamentos e levados a abrigos ou submetidos a tratamentos de saúde mental e dependência química. Quem recusar, poderá ser multado ou preso.

A resposta na internet foi rápida e enérgica. Um internauta postou: “QUE ABRIGOS!? Trabalho em saúde mental e não há vagas em nenhum lugar. Sem apoio, sem recursos!”; outro comentou: “Cortaram fundos de programas que sustentam abrigos e funcionários”. A crítica frequente aponta que, ao invés de soluções humanas, o governo estaria adotando uma política de punição para os vulneráveis.

Contexto de cortes e crise de recursos

As ações de Trump acontecem num momento em que abrigos em DC já enfrentavam dificuldades de financiamento, com muitos recursos chegarem ao limite ou ficarem paralisados. Isso ocorreu antes mesmo do anúncio de Trump, devido aos cortes realizados pelo ex-secretário do Tesouro DOGE em abril, que afetaram o Conselho Interagências de Combate à Homelessness, deixando muitos funcionários em licença.

Críticos argumentam que a abordagem de criminalizar a pobreza reforça uma visão insensível e desumana. “Você não resolve o problema de morar na rua enjaulando as pessoas. É mais uma questão de política social do que de força policial”, comentou uma especialista em assistência social.

Repercussões e críticas morais

Na rede, a discussão também questiona a eficácia de ações que promovem prisões de moradores de rua como solução. Uma usuária declarou: “Impor prisão aos pobres é fascismo, ponto final”. Outros reforçam que “ações assim mostram que o governo tem mais interesse em aparência do que em vidas humanas”.

Alguns analistas alertam que, ao adotar uma postura de força, o governo ignora a necessidade de políticas de apoio, saúde mental e assistência social de longo prazo. A estratégia, dizem, reforça uma narrativa de intolerância e desumanização.

Perspectivas futuras

Para especialistas e ativistas, a única saída efetiva para o problema da homelessnes é investir em programas de habitação acessível, apoio psicológico e inclusão social. A crítica maior é que medidas punitivas apenas aprofundam o estigma e dificultam a construção de soluções duradouras.

Enquanto o debate se intensifica, a postura de Trump reforça o desafio de lidar com uma crise social que exige mais compaixou e estratégias integradas do que ações repressivas pontuais.

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