Brasil, 27 de agosto de 2025
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Trump investe mais de US$ 200 milhões na redecoração da Casa Branca

Com mudanças que incluem uma sala de baile de US$ 200 milhões e detalhes dourados, Trump transforma a Casa Branca em uma exibição de opulência

O ex-presidente Donald Trump tem realizado uma série de reformas na Casa Branca desde o início de seu segundo mandato, com um investimento que ultrapassa os US$ 200 milhões. As mudanças, que incluem desde uma nova sala de baile até detalhes dourados no escritório oval, refletem seu estilo extravagante e controverso.

Transformações extravagantes na Casa Branca

Trump anunciou a construção de uma nova sala de baile de aproximadamente 8.400 metros quadrados, com teto de lustres dourados e decoração inspirada no estilo Louis XIV, com previsão de conclusão antes do final de seu mandato. Segundo o site oficial da Casa Branca, o projeto visa substituir a atual sala de eventos, que tem capacidade limitada para 200 pessoas, por uma estrutura que comportará até 650 convidados.

A arquiteta responsável, Jim McCrery, conhecido por projetos de influência clássica, afirmou que o projeto terá um visual semelhante ao seu trabalho em Mar-a-Lago. A construção deve começar em setembro, com recursos provenientes de doações patriotas e do próprio Trump, considerado por ele como sua “obra de legado para o país”.

Estilo dourado e objetos pessoais

A decoração do escritório oval foi totalmente repaginada, passando a exibir uma quantidade notória de ouro — medailleurs, figurinas, molduras e detalhes que remetem ao Rococó. O próprio Trump declarou que a intenção foi criar um espaço que refletisse seu estilo “gilded” (dourado), incluindo quadros de figuras históricas em molduras douradas e uma réplica dourada da Taça FIFA conquistada por ele, ao lado de fotos de sua família.

Outra peça marcante é um espelho de porta de ouro e uma exibição com a capa do New York Post com sua imagem de ficha criminal, colocada na parede que leva ao salão do Conselho de Ministros. Trump faz questão de exibir essas memórias no espaço oficial, destacando sua trajetória de oposição às adversidades.

Ampliação e reforma do Rose Garden

O Rose Garden também passou por mudanças recentes, incluindo a substituição do gramado por um pátio de pedra branca, inspirado no estilo de Mar-a-Lago. Trump justifica a obra alegando que o gramado molhado dificultava o uso do espaço durante eventos e que a nova estrutura, de alta durabilidade, ajuda no manejo de drenagem.

As obras continuam com a instalação de dois grandes flagpoles de 88 pés (cerca de 27 metros), que Trump afirmou serem os melhores do mundo, com um custo de aproximadamente US$ 50 mil cada. Os mastros, revestidos de areia para maior durabilidade, foram instalados na Villa Oval, lado norte e sul do jardim, para exibir as bandeiras americanas.

O símbolo de sua presidência e os detalhes pessoais

Entre os itens mais emblemáticos de sua redecoração, Trump reinseriu na sala o botão de Diet Coke, que anteriormente havia sido retirado durante o governo Biden. Além disso, decorou o espaço com pinguins, águias douradas e retratos de presidentes, incluindo uma réplica dourada do Declaração de Independência. Sua ficha criminal, exibida com orgulho, também está visível na entrada do gabinete.

A controversa aposta na ostentação

Especialistas e antigos funcionários comentam que as reformas de Trump na Casa Branca são mais voltadas para exibir seu perfil de ostentação e impacto visual do que para a praticidade ou preservação histórica. O valor aproximado de US$ 200 milhões, investido em ambientes luxuosos, é considerado um recorde entre os ex-presidentes.

Desde a reforma na sala de banho da ala Lincoln, com móveis vitorianos do século XIX, até a instalação de bandeiras militares ao redor do escritório oval, Trump busca deixar sua marca de extravagância na residência oficial. Para ele, essas mudanças representam seu legado e uma demonstração de patriotismo e estilo próprio.

Perspectivas futuras e continuidade

Com as obras previstas para terminar ainda durante seu mandato, Trump reforça sua proposta de transformar a Casa Branca em um símbolo de poder e ostentação, refletindo sua personalidade e estilo de gestão. O impacto dessas reformas promete gerar debate sobre o uso de recursos públicos para reformas pessoais, mesmo em uma residência oficial.

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