No universo do rock, poucas figuras são tão icônicas quanto Ozzy Osbourne. O cantor, que deixou este mundo aos 76 anos em julho de 2025, deixou uma legião de fãs e uma carreira repleta de sucessos. Recentemente, Tom Morello, conhecido por seu trabalho com a banda Rage Against the Machine, compartilhou momentos impressionantes sobre a última apresentação de Ozzy, que ocorreu no dia 5 de julho em Birmingham, na Inglaterra. Em uma entrevista à rádio Q101 de Chicago, Morello falou sobre a fragilidade do artista e a possibilidade de que ele tivesse consciência de sua situação.
A última apresentação de um ícone do rock
A performance de despedida de Osbourne não foi apenas mais um show, mas um marco emocional tanto para o artista quanto para os fãs. Durante sua apresentação, que atraiu cerca de 40 mil pessoas, o cantor estava visivelmente fragilizado, mas ainda conseguia transbordar a energia que sempre o caracterizou.
“O fato de ele ter sobrevivido para tocar e sentir esse amor e para mais uma vez fazer ‘Paranoid’; para tocar ‘Crazy Train’. Se você precisa ir embora, realmente parecia que ele sabia”, afirmou Morello, destacando a intensidade do que estava acontecendo naquela noite. De acordo com ele, o show se transformou em um momento espiritualmente grandioso, tanto para o público presente quanto para os envolvidos nos bastidores.
Ozzy e sua trajetória impressionante
Ozzy Osbourne é frequentemente considerado o “Príncipe das Trevas” e é um dos fundadores do heavy metal, principalmente através de sua carreira com a banda Black Sabbath nos anos 70. Desde então, ele se tornou um ícone cultural, influenciando gerações de músicos e fãs. Sua vida pessoal, marcada por excessos e dramas, foi frequentemente tema de discussões e interesse público, especialmente após sua participação no reality show “The Osbournes”.
A sua última apresentação foi estimulada por um profundo amor pela música. Tom Morello comentou que “naquele dia, um milhão de coisas poderiam ter dado errado, e talvez umas três deram”, ressaltando o quão próximo o artista estava de ter a sua última chance de se conectar com os fãs em uma apresentação ao vivo. “Ozzy e o Sabbath não poderiam ser mais importantes para mim, pessoalmente, como fã e como artista”, disse Morello, demonstrando a grandeza e a admiração que existia entre eles.
Homenagens e legado
Ozzy Osbourne faleceu no dia 22 de julho, e sua morte deixou um vazio inestimável na indústria musical. Amigos, fãs e familiares participaram de uma cerimônia aberta ao público no dia 30 de julho, em Birmingham, que culminou em um cortejo pelas ruas da cidade, locais marcantes na vida do cantor. Não é apenas uma perda para o rock, mas uma perda cultural para todos que apreciam a música como forma de expressão.
As notícias circularam rapidamente, e a causa da morte foi revelada apenas duas semanas depois, quando o New York Times informou que Ozzy havia sofrido uma parada cardíaca fora do hospital e que a cause específica citada era infarto agudo do miocárdio. Essa informação trouxe um novo nível de reflexão sobre a vida do cantor e sua batalha constante para se manter ativo na cena do rock, apesar das dificuldades de saúde.
Com a morte de Ozzy, a música perdeu não apenas um artista, mas um verdadeiro legado. As palavras de Tom Morello sobre sua última apresentação e a ideia de que Ozzy poderia ter uma noção do que estava acontecendo proporcionaram uma nova perspectiva sobre os últimos momentos deste ícone. Sua música e o impacto que ele teve na indústria e na vida de muitos continuam vivos, ecoando em cada riff de guitarra e em cada canção entoada por milhões de fãs ao redor do mundo.
Em um mundo onde as estrelas frequentemente se apagam cedo demais, Ozzy Osbourne permanecerá eternamente uma lenda, lembrada por sua contribuição inigualável para o rock e pela conexão emocional que sempre teve com seus fãs.