Estreando nesta quarta-feira (29), o mais recente episódio de South Park retornou com força total ao abordar o ex-presidente Donald Trump, apresentando cenas controversas e bastante explícitas. A sátira inclui piadas sobre o tamanho do seu órgão genital e críticas às ações do político, tudo com um tom irreverente característico da série.
Humor ácido e críticas diretas a Trump no episódio de South Park
O episódio, que foi ao ar no Comedy Central, denuncia as ações do ex-presidente, incluindo a mobilização do Exército na capital, Washington, D.C., como uma resposta a supostos protestos, situação que lembra os movimentos reais de Trump ao chamar a Guarda Nacional. Além disso, a narrativa apresenta Towelie, personagem querido pelos fãs, enviado ao Capitólio para negociar a reclassificação da maconha.
Durante sua jornada, Towelie encontra cenas absurdas, como estátuas de figuras históricas substituídas por Trump com um órgão genital em escala diminuta, incluindo Jefferson e Lincoln. “Cuidado ao olhar diretamente para o seu pênis”, alerta um assessor na Casa Branca, numa referência direta às provocações sexuais e críticas ao tamanho do ex-presidente.
Representações polêmicas e sátira às figuras do poder
A série não poupa nem os CEOs de tecnologia, como Mark Zuckerberg e Tim Cook, que aparecem entregando presentes simbólicos a Trump, que, por sua vez, interage de forma grotesca e explícita, chegando a sugerir atos controversos com Satanás. O episódio ataca a cultura do excesso de presentes dourados e corrupção, retratando Trump em cenas sexualmente carregadas.
O enredo também foca na figura de Randy Marsh, pai de Stan, cuja fazenda de maconha enfrenta dificuldades após uma invasão federal. Essa narrativa secundária integra uma crítica ao retorno de Trump ao centro do poder político e ao caos promovido por suas ações, satirizando aspectos variados de sua presidência.
Polêmicas e comentários dos criadores
Até o momento, South Park mantém seu ritmo de episódios quinzenais, com o próximo previsto para 3 de setembro. A série, renomada por suas provocações, reforça seu estilo irreverente ao representar Satanás em uma relação íntima com Trump e zombar da fama do ex-presidente com comentários de baixo teor sexual.
O criador Trey Parker comentou em entrevista que “a série continuará a explorar o absurdo do cenário político atual, sem filtros”, reforçando a postura de provocação e crítica social que marcou a produção ao longo dos anos. A sátira chegou a gerar reações controversas nas redes sociais, refletindo o impacto de um humor tão direto e sem censura.
Para quem acompanha a série, o episódio representa uma continuação da tradição de South Park em usar o humor extremo para abordar temas políticos e sociais, desta vez com uma abordagem mais brutal e explícita, alinhando-se às críticas atuais ao ex-presidente Trump.