Brasil, 23 de agosto de 2025
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Sobreviventes do Holocausto pedem ajuda humanitária para Gaza

Survivores do Holocausto fazem apelo urgente para ajudar civis famintos em Gaza, diante da declaração de fome pela ONU.

Em uma poderosa carta aberta, doze sobreviventes do Holocausto e judeus que conseguiram escapar dos nazistas expressaram sua profunda preocupação com a situação crítica que civis em Gaza estão enfrentando. A declaração da fome, feita pela classificação da fase de segurança alimentar integrada da ONU, chamou a atenção para a devastadora crise humanitária que se agrava na região. Os sobreviventes pedem um urgente socorro humanitário para os necessitados, especialmente para crianças, que já estão pagando o preço da escassez alimentar.

A situação crítica em Gaza

O alerta sobre a fome em Gaza ocorre após quase dois anos de intensos bombardeios que deixaram a região em ruínas. As condições de vida para os palestinos se deterioraram drasticamente, com relatos de mortes associadas à desnutrição. Os sobreviventes do Holocausto, com suas experiências históricas de privação e sofrimento, reconhecem a urgência da situação e pedem uma resposta imediata.

“Como sobreviventes do Holocausto, não podemos permanecer em silêncio enquanto a fome e a privação ameaçam vidas em Gaza”, afirmaram os signatários em sua carta. Eles enfatizam que, embora reconheçam o direito de Israel de se defender, tal defesa não pode levar à morte lenta de crianças palestinas devido à falta de alimentos.

As crianças são os mais afetados, e muitos já faleceram por causas relacionadas à desnutrição. A situação é particularmente alarmante, considerando que a Organização Mundial da Saúde e outras organizações estão lutando para ajudar a população mais vulnerável.

A carta aberta dos sobreviventes do Holocausto

Na carta, os que assinaram fazem uma declaração contundente: “Condenamos o Hamas por seus objetivos genocidas e por usar civis como escudos, mas também alertamos que a raiva não deve nos levar a desumanizar aqueles que tememos.” Essa empatia é essencial para prevenir que a história se repita, sublinharam os sobreviventes. Eles fazem um apelo por compaixão e por ações urgentes, ressaltando que “cada vida humana – judaica, palestina ou de qualquer outra origem – tem valor igual.”

Os sobreviventes do Holocausto fazem um chamado à comunidade internacional e ao governo israelense, pedindo que se assegurem da entrada de ajuda humanitária suficiente para evitar uma catástrofe completa em Gaza. A carta destaca a importância de agir rapidamente para proporcionar alimentos, água e medicamentos a quem mais precisa.

A luta pela dignidade humana

Os sobreviventes compartilham suas experiências com fome e privação, recordando as consequências devastadoras que essas condições têm sobre a saúde e o bem-estar das crianças e dos idosos. Eles pedem a todos com poder de ajudar que se mobilizem para prevenir a fome e proteger a população civil em Gaza.

“Sabemos muito bem o que é sentir fome, observar a juventude se tornar fraca e ver os vizinhos definhar”, declarou um dos sobreviventes. Eles concluíram suas declarações reforçando a importância do Tikkun Olam, o princípio judaico de consertar o mundo, numa tentativa de aliviar o sofrimento de todos os afetados.

Os signatários da carta

A carta foi assinada por doze notáveis sobreviventes, que trazem consigo histórias pessoais de luta e resiliência. Entre eles, estão Eva Clarke, que nasceu em um campo de concentração, e Joan Salter, que escapou da Europa ocupada pelos nazistas durante a infância. Cada um deles representa não apenas uma voz, mas um testemunho vivo da necessidade de compaixão e humanidade, mesmo em face da adversidade. A lista de signatários inclui:

  • Eva Clarke BEM
  • Hanneke Dye
  • Hedi Argent MBE
  • Janine Webber BEM
  • Joan Salter MBE
  • Manfred Dessau
  • Ruth Barnett MBE
  • Simon Winston BEM
  • Steven Frank BEM
  • Peter Briess
  • Yehudit David
  • Ruth Shire

Mediante esta realidade devastadora, os sobreviventes não apenas compartilham seu apelo, mas também reafirmam o valor da vida humana em um mundo que enfrenta um desafio tão grande quanto a fome e a guerra. É um lembrete claro de que a compaixão não deve ter limites e que a ação deve ser tomada para salvar vidas.

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