Brasil, 23 de agosto de 2025
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Mais de 10 milhões criticam Trump por post polêmico sobre museus e escravidão

Donald Trump foi duramente criticado após publicar comentário no Truth Social atacando museus que discutem a escravidão.

O ex-presidente Donald Trump gerou repercussão global nesta semana ao publicar uma mensagem no Truth Social criticando museus dos Estados Unidos que abordam a história da escravidão. A postagem, considerada “escandalosa” por muitos, foi vista por mais de 10,2 milhões de pessoas e motivou milhares de comentários de rejeição.

Post controverso acusa museus de serem “woke”

Na publicação, Trump afirmou que instruiu seus advogados a revisar os museus americanos para que eles “reflictam o sucesso e a luz”. Ele chamou as instituições que discutem o mal da escravidão de “woke” e “fora de controle”, alegando que esse tipo de narrativa tenta “reinventar” a história.

Reações públicas e críticas severas

O post viralizou rapidamente nas redes sociais, sendo alvo de críticas contundentes. Um usuário chamou Trump de “out of his damn mind” (fora da cabeça), defendendo que o ensino sobre a escravidão deve continuar “de novo e de novo”. Outra pessoa o acusou de propagar “retórica pró-escravidão”.

O representante Jim McGovern sugeriu que o ex-presidente “passasse mais tempo em um museu”, enquanto o governador Gavin Newsom o acusou de tentar “apagar a história” da escravidão. Um internauta questionou: “Por que as mesmas pessoas que querem apagar a história da escravidão insistem em preservar a bandeira confederada e seus generais?”

Contexto histórico e debate atual

Apesar da abolição da escravidão nos Estados Unidos há 159 anos, essa discussão voltou à tona com força nos últimos anos, especialmente após a ascensão de discursos nacionalistas e movimentos de crítica às narrativas “woke”.

Segundo especialistas, a tentativa de reescrever ou minimizar aspectos dolorosos da história pode gerar divisão e prejudicar o entendimento sobre os horrores do passado. “É importante que a história seja exposta de forma completa e honesta, sem tentativas de apagar ou suavizar o sofrimento”, afirma a historiadora Ana Silva.

Reações de figuras públicas e o debate sobre memória histórica

Além das críticas populares, figuras políticas também se manifestaram contra os comentários de Trump, reforçando a importância de preservar e ensinar a história da escravidão e do racismo estrutural. O episódio reacende o debate sobre o equilíbrio entre memória, ensino e narrativa histórica nos Estados Unidos.

Perspectivas futuras

A controvérsia mostra como temas relacionados à história da escravidão continuam presentes na política e na sociedade americana, especialmente diante de uma polarização crescente. O momento sugere que a discussão sobre como a história deve ser abordada nos museus e na educação pública seguirá em evidência nos próximos meses.

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