Brasil, 23 de agosto de 2025
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Justiça determina retorno de operadores no monotrilho da linha 15-Prata

A Justiça ordenou que o Metrô volte a colocar operadores de trens no monotrilho da Linha 15-Prata, com penalidade em caso de descumprimento.

A Justiça do Trabalho decidiu, nesta sexta-feira (22), que o Metrô de São Paulo deverá reinstalar Operadores de Trens (OTs) dentro das composições do monotrilho da Linha 15-Prata. A medida, que visa garantir a segurança e qualidade do serviço prestado, terá efeito 30 dias após a notificação ao Metrô. Em caso de descumprimento, a penalidade prevista será uma multa diária de R$ 5 mil.

Contexto da decisão judicial

A ação que resultou nessa decisão foi movida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e em Empresas Operadoras de Veículos Leves Sobre Trilhos no Estado de São Paulo. O sindicato alegou que a ausência dos operadores nas composições representa um risco tanto para os passageiros quanto para a operação do monotrilho.

A juíza Andréa Cunha dos Santos Gonçalves, da 14ª Vara do Trabalho de São Paulo, foi a responsável por determinar a reinstalação dos OTs, destacando a importância da presença dos profissionais para a segurança dos usuários. Esta medida vem em um contexto de crescente preocupação com a segurança no transporte coletivo, especialmente em um grande centro urbano como São Paulo.

A importância dos operadores de trens

Os Operadores de Trens desempenham um papel fundamental no funcionamento diário das linhas de metrô e monotrilho. Além de monitorar a segurança dos passageiros, eles são treinados para lidar com emergências e assegurar que as normas de segurança sejam seguidas. A presença desses profissionais é crucial, principalmente em momentos de alta demanda, quando o fluxo de passageiros é intenso.

Repercussão entre os passageiros

A decisão judicial foi recebida com alívio por muitos passageiros que utilizam a Linha 15-Prata. “Acho que é uma medida que traz mais segurança para todos nós. Já vi muitas pessoas correndo para entrar e sair das composições, e ter um operador pode ajudar em situações de emergência”, comentou um usuário que prefere não ser identificado.

Por outro lado, há quem aponte a necessidade de um melhor treinamento e suporte aos operadores, para que possam atuar de forma eficaz em qualquer situação que possa surgir. “É ótimo voltar a ter operadores, mas é importante que eles tenham o suporte necessário para fazer um bom trabalho”, completa outro passageiro.

Impacto na operação do monotrilho

A Linha 15-Prata, que atualmente opera entre Vila Prudente e Jardim Colonial, possui uma estrutura moderna, mas a falta de operadores nas composições gerou insatisfação entre os usuários. Alguns passageiros relataram incômodos e inseguranças no trajeto, o que motivou a intervenção do sindicato e, consequentemente, a decisão da Justiça.

Além disso, a presença de Operadores de Trens é uma prática comum em outras linhas de metrô de São Paulo, reforçando a ideia de que a operação segura é um compromisso com os cidadãos. Com a determinação judicial, espera-se que o Metrô atenda a essa necessidade e melhore a experiência do usuário na Linha 15-Prata.

A expectativa para o futuro

Agora, cabe ao Metrô de São Paulo adequar-se à nova realidade imposta pela Justiça em um prazo de 30 dias. A implementação da decisão pode trazer novos desafios, especialmente em tempos de restrições orçamentárias e necessidade de aumento na eficiência dos serviços. Contudo, a segurança dos usuários deve sempre ser a prioridade máxima.

Esse episódio ressalta a importância do diálogo entre trabalhadores, usuários e a gestão do transporte público, mostrando que a participação dos diversos atores é essencial para a construção de um sistema de transporte mais seguro e eficiente.

Em suma, a determinação da Justiça é um passo positivo na direção da segurança no transporte público, reafirmando o valor da presença humana na operação dos trens e, por consequência, na proteção dos passageiros que dependem desse serviço diariamente.

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