O guitarrista e vencedor de 12 Grammys, Jack White, utilizou seu perfil no Instagram nesta semana para lançar uma forte crítica contra a remodelação do Oval Office feita pela administração Trump. Em um post de quase 300 palavras, White chamou a decoração de “vulgar” e “gaudy”, comparando-a a um camarim de lutador de wrestling, e afirmou que Trump está transformando a Casa Branca em uma réplica de uma cena do filme “Idiocracy”.
Críticas ao decorativo ostentatório do Trump
Na publicação, White afirmou que Trump, ao cobrir tudo de ouro na sala mais emblemática do país, demonstra um “gosto nojento” e que, na sua opinião, o presidente age como um “conman” que não merece estar com os códigos nucleares nas mãos. “Olhem como o Trump transformou a história da Casa Branca em um espaço vulgar, cheio de folhagens douradas e objetos de mau gosto”, disse, reforçando sua desaprovação à estética ostentatória.
Polêmica e resposta oficial do governo
Após a postagem viralizar, Steven Cheung, porta-voz da Casa Branca, reagiu em nome da administração. Em entrevista à revista Daily Beast, Cheung chamou Jack White de “um fracassado que posta besteiras por ter tempo demais na mão”, numa resposta considerada agressiva pela mídia.
Jack White responde com indignação e acusa Trump
No dia seguinte, White publicou um longo novo post, no qual enumerou diversas críticas ao governo Trump, incluindo acusações de racismo, mentiras constantes e omissão de emergências humanitárias, como crianças morrendo em conflitos na África e no Oriente Médio. “Não fui eu quem chamou atenção para o fascismo de Trump, foi só uma questão do decor dele”, argumentou.
Questionado sobre a acusação de que ele estaria se passando por um artista “falso”, White reagiu: “Trump é que se passa por um humano”. Ele finalizou seu texto reafirmando que foi criado para acreditar que o fascismo foi derrotado na Segunda Guerra Mundial e que Trump representa uma ameaça global.
Apoio de celebridades e batalhas judiciais
Vários artistas manifestaram apoio a Jack White, como Patton Oswalt, Beverly D’Angelo e Adam Goldberg, que elogiaram sua coragem ao criticar o presidente. Entretanto, White e sua ex-parceira Meg também entraram na disputa judicial contra Trump por uso não autorizado da música “Seven Nation Army” durante campanhas eleitorais.
Embora tenham desistido da ação legal, Jack permanece vocal contra Trump, especialmente após sua reeleição, ocorrida em novembro de 2024. Em uma postagem, o músico criticou duramente a vitória de Trump, apontando seus possíveis planos de perseguição a minorias, desmantelamento de órgãos de controle e ataques à democracia.
Mensagem final e reflexões
No último post, White reforçou que, apesar de não se envolver muito na política, não poderia se calar frente ao que considerou uma ameaça à liberdade e à democracia mundial. “Fui criado para acreditar que o fascismo foi derrotado, e não posso aceitar que ele volte a gerar danos”, declarou, concluindo que a luta contra esse tipo de liderança deve continuar.
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