Recentemente, um grupo de jornalistas, carinhosamente conhecido como GJV (Grupo dos Jornalistas Velhos), tem refletido sobre a trajetória do Flamengo na atual temporada da Libertadores. Este grupo, formado por profissionais experientes, debatem a vida, política e também o futebol, trazendo à tona discussões que vão além das quatro linhas. Nesta semana, o foco da conversa foi o confronto entre Flamengo e Internacional, em que os membros do GJV discutiram as expectativas e as percepções negativas da mídia paulista sobre o desempenho flamenguista.
O desconforto com o favoritismo
A discussão começou quando um dos membros do GJV levantou a questão da cobertura da imprensa, afirmando que “a imprensa paulista está secando o Flamengo!” Essa afirmação gerou um debate acalorado entre os integrantes do grupo, que tentaram entender o porquê de um time que tem mostrado grande superioridade em campo ser considerado apenas um “franco favorito”. Outro membro do grupo contestou de forma enfática: “Não é que seja favorito. É ultra mega-giga-multi-muito-super-ultra-favorito”.
O GJV se destaca pela sinceridade e pela humildade de seus membros, que, independentemente do clube do coração, manifestam um certo pessimismo em relação ao desempenho de suas equipes. Os tricolores criticam as decisões de Renato Gaúcho, os vascaínos são céticos e os botafoguenses já se preparam para derrotas antes mesmo de os jogos acontecerem. No caso do Flamengo, esse “coitamenguismo” chegou a níveis quase patológicos, considerando a trajetória vitoriosa do time até agora.
A supremacia do Flamengo em campo
O Flamengo, atualmente, domina a competição, apesar das ressalvas feitas por especialistas. Apesar das críticas sobre a capacidade de marcar gols ou da forma como jogam, a equipe está em uma fase impressionante. Na eliminatória contra o Internacional, ficou evidente que o time gaúcho teve dificuldades em lidar com a pressão rubro-negra, que os impede de jogar livremente. O Flamengo de Filipe Luís não apenas de apresentou superior, mas também se destacou na forma como controlou o ritmo e a estratégia da partida.
“O time do Inter foi amestrado”, assim descreveu um membro do GJV, fazendo uma analogia à forma como o Flamengo impôs seu jogo. A pressão alta que a equipe liderada por Filipe Luís apresentou dificultou até mesmo a saída de bola do adversário, evidenciando a força do time carioca. A observação de um comentarista durante a transmissão de um jogo, que afirmava que “esse Flamengo não tem ponto fraco”, reforça a consistência da equipe nesta temporada.
Expectativas para o futuro
Contudo, como lembrou um filósofo contemporâneo, “o cemitério do futebol está cheio de favoritos”. Isso sublinha o fato de que, embora o Flamengo seja amplamente considerado favorito para ganhar os dois principais torneios que disputa, a imprevisibilidade do futebol não pode ser ignorada, especialmente em jogos eliminatórios, como os da Libertadores. O GJV levanta a questão provocativa: “Será que o Flamengo vai ganhar o Campeonato Brasileiro a tempo de poupar jogadores para a disputa do Intercontinental?”.
As provocações amistosas entre os membros do GJV trazem um aspecto humano a estas discussões sobre futebol. A rivalidade e a paixão pelo esporte são palpáveis, porém, é a camaradagem e os debates saudáveis que fazem destes encontros uma experiência enriquecedora. No fundo, a torcida fervorosa por seus times é, de fato, o que une esses jornalistas, independentemente da forma como cada um olha para suas respectivas equipes.
Ao final desta análise, fica claro que o Flamengo não só é um favorito, mas também representa um desafio à crítica e à análise cuidadosa do futebol, onde cada jogo é uma nova batalha a ser vencida e onde sempre há espaço para surpresas no desenrolar da temporada.