Brasil, 23 de agosto de 2025
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Conflito em Gaza: avança a ofensiva israelense e ONU alerta para fome

A ofensiva em Gaza continua e ONU declara estado de fome; possível cessar-fogo pode ser negociado. Saiba mais.

A situação na cidade de Gaza continua crítica com o avanço das tropas israelenses e os recentes ataques aéreos que resultaram em mais de 30 vítimas, entre elas, crianças. A comunidade internacional observa de perto, enquanto novas negociações para um cessar-fogo se desenrolam nos bastidores. O relatório da ONU sobre a faminta realidade na região traz um alerta preocupante sobre os impactos humanitários da guerra.

A ofensiva militar em Gaza

As Forças de Defesa de Israel (IDF) prosseguem com sua operação militar na Faixa de Gaza, conforme confirmado pelo chefe do Estado-Maior, Eyal Zamir. A ofensiva, planejada, representa uma escalada no conflito, com estimativas sugerindo que a incursão no centro da cidade ocorrerá em breve, possivelmente a partir da segunda quinzena de setembro, após a mobilização de reservistas. Enquanto isso, uma ordem de evacuação foi emitida para os residentes da cidade, o que levanta a preocupação sobre o impacto humanitário para a população civil. A cidade de Gaza tem sido um alvo frequente de ataques aéreos, e os incidentes trágicos em áreas civis, como a recente destruição de uma escola que abrigava desabrigados, destacam a gravidade do conflito.

Perspectivas de um cessar-fogo

A diplomacia parece estar em movimento, com a facção palestina propondo uma libertação em duas etapas para os reféns, proposta essa que foi rejeitada pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. O líder israelense, por sua vez, declarou que deseja a liberação imediata de todos os sequestrados, incluindo os que permanecem vivos e os já falecidos, numa demonstração clara de que as negociações têm urgência. Diversas fontes indicam que Israel está preparado para retomar conversações sobre um cessar-fogo, após meses de tensões, porém a perspectiva é carregada de desconfiança, com declarações duras do ministro da Defesa, que insinuou uma resposta devastadora caso suas exigências não sejam atendidas.

Estado de fome em Gaza

Paralelamente ao embate militar, um relatório da ONU revela que cerca de 132 mil crianças menores de cinco anos correm o risco iminente de desnutrição na Faixa de Gaza, em decorrência da restrição à ajuda humanitária. A avaliação crítica expressa pela ONU aponta que o bloqueio de Israel está diretamente relacionado à crise alimentar exacerbada, uma afirmação que o governo israelense refuta, alegando que a situação é uma manobra do Hamas.

A resposta israelense revelou um desdém explícito em relação às preocupações humanitárias, descrevendo o relatório da ONU como “uma mentira descarada”. A Coordenação das Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT), que supervisiona a assistência humanitária em Gaza, classificou os dados apresentados como “parciais” e “superficiais”. Mesmo assim, a evidência apresentada pelo relatório é corroborada por várias organizações humanitárias internacionais, incluindo FAO, UNICEF, e o Programa Mundial de Alimentos. A pressão aumenta para que um cessar-fogo seja estabelecido e permite a assistência humanitária tão necessária para a população local.

A ONG ActionAid alertou ainda que não só as famílias palestinas estão se debatendo na fome, mas também os colaboradores da própria organização humanitária. O apelo por um diálogo significativo que leve a um cessar-fogo é cada vez mais urgente, dado o sofrimento que se intensifica na região, tornando a liberdade e a segurança de civis uma prioridade a ser considerada nas negociações.

No cenário atual, é evidente que encontrar uma solução pacífica e duradoura para o conflito é um dos principais desafios da diplomacia internacional, à medida que as esperanças para um futuro estável em Gaza permanecem pendentes.

À medida que a situação se desenrola, o mundo observa e espera por um desfecho que possa aliviar a crise humanitária e restaurar a paz na região.

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