Brasil, 23 de agosto de 2025
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Casos de doenças por água e alimento contaminados aumentam em SP

Em 2025, São Paulo registrou 2,2 mil casos de doenças causadas por água e alimento contaminados, aumentando a preocupação com a saúde pública.

No estado de São Paulo, a gravidade das doenças de transmissão hídrica e alimentar (DTHAs) se destaca, com a Secretaria Estadual de Saúde reportando 2.251 casos de contaminação de janeiro a agosto de 2025. O aumento do número de infecções preocupa as autoridades e a população, refletindo a necessidade de atenção à segurança alimentar nas diferentes regiões do estado.

Os riscos das doenças de transmissão hídrica e alimentar

Entre os relatos mais impactantes está o do professor Aírton Junior, que enfrentou uma experiência aterrorizante após ingerir um alimento contaminado com a bactéria salmonella. Após uma noite de intenso mal-estar, febre alta e sintomas severos, ele foi internado em um hospital. “Era um mal estar assim, absurdo. Era muita diarreia, dor de barriga, vômito… 39ºC, 40ºC de febre”, recorda Aírton, explicando como sua condição se deteriorou rapidamente. A experiência dele é um alerta sobre os perigos que um simples lanche podem representar.

O papel das salmonelas e os surtos alimentares

Dentre as cerca de 250 doenças de transmissão hídrica e alimentar reconhecidas pelo Ministério da Saúde, a salmonelose se destaca como uma das mais recorrentes. Essa infecção, causada pela bactéria salmonella, pode ser desencadeada por contaminação em alimentos e bebidas. O aumento dos surtos, que ocorrem quando duas ou mais pessoas adoecem após consumir alimentos do mesmo local, é alarmante: 180 surtos foram relatados somente em 2025, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde.

Tratamento e prevenção

Para aqueles que contraem doenças de transmissão hídrica e alimentar, o tratamento inicial recomendado inclui repouso, hidratação constante e uma dieta leve. O médico gastroenterologista Hércio Cunha recomenda que os pacientes monitorem atentamente seus sintomas e procurem ajuda médica se a situação se agravar. “Se tiver febre, vomitando muito, pode ser necessário procurar um hospital para receber soro e medicação,” alerta Cunha, enfatizando a importância de não subestimar os sintomas.

A gravidade da salmonellose

Embora a salmonella seja mais conhecida como uma afeição benigna na maioria dos casos, a realidade é que infecções graves podem ter consequências sérias, especialmente para populações vulneráveis, como os idosos. De acordo com o Dr. Cunha, “em casos graves, a salmonella pode levar à internação e até risco de óbito”. O depoimento do professor Aírton serve como um exemplo claro e urgente de como a negligência em relação a alimentos mal preparados pode ter repercussões dramáticas.

O que fazer para se proteger

Com o aumento dos casos e surtos, é essencial que a população fique atenta às práticas de segurança alimentar. A recomendação é sempre optar por comer em lugares que sigam normas rígidas de higiene, além de ficar atenta à procedência dos alimentos. Banheiros limpos e a disponibilização de água potável também são aspectos fundamentais para a prevenção de doenças.

Além disso, a Secretaria Estadual de Saúde está empenhada na promoção de campanhas educativas para conscientizar a população sobre a importância da higiene na manipulação de alimentos e na prevenção das DTHAs. Cada indivíduo pode contribuir para a saúde coletiva mantendo hábitos saudáveis e prevenindo a contaminação.

A resposta da sociedade a estas infecções pode ser decisiva para reduzir os números alarmantes de doenças associadas à água e alimentos contaminados. O caso do professor Aírton e os dados recentes lembram a todos nós que saúde e segurança vão muito além de visitas eventuais ao médico, exigindo vigilância contínua e escolhas informadas no dia a dia.

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