Brasil, 23 de agosto de 2025
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Abby Phillip responde após Jillian Michaels defender minimizar escravidão

Host da CNN abordou debate polarizador envolvendo comentários de Michaels sobre história e racismo nos EUA

Abby Phillip, apresentadora do CNN NewsNight, publicou uma resposta forte nesta semana após a polêmica envolvendo Jillian Michaels, que tentou defender a ideia de que a escravidão não pode ser atribuída a uma única raça. A discussão ocorreu na última semana, em meio ao debate sobre esforços de Trump para reescrever a história nos Estados Unidos.

Resposta de Abby Phillip à controvérsia sobre escravidão

No dia 20 de agosto, Abby usou seu perfil no Instagram para esclarecer seu posicionamento diante da discussão acalorada. Ela reforçou que, enquanto espaço de debate, seu programa busca refletir as diferenças reais do país, mas destacou que a escravidão foi, de fato, uma prática completamente horrenda e injustificável.

“O que tentamos fazer neste programa é criar uma plataforma de discussão e debate. Debate que reflete as diferenças que existem neste país”, afirmou Abby na publicação. “Mas, sobre este tópico, é importante afirmar, de forma objetiva, que a escravidão foi, sim, uma prática má e um pecado original do nosso país.”

Contexto da discussão sobre história e racismo

A controvérsia começou após Jillian Michaels participar de um painel na CNN ao lado de estrategistas políticos, analistas e deputados. Durante o debate, ela minimizou o impacto da escravidão, sugerindo que a culpa não poderia ser atribuída a um único grupo racial e que museus focam demais na participação branca na escravidão.

O ex-presidente Donald Trump também entrou na discussão ao criticar os museus americanos, chamando sua narrativa de “woke” e exagerada em relação ao passado do país. Sua postagem no Truth Social aconteceu após Michaels tentar justificar suas declarações controversas.

Reações públicas e críticas à posição de Jillian Michaels

A audiência do BuzzFeed foi rápida em reagir às declarações de Jillian, muitas considerando-as “perturbadoras”. Usuários nas redes sociais criticaram a tentativa de isentar ou diminuir o peso da escravidão e acusaram Michaels de defender uma narrativa racista.

Algumas das reações expressaram: “Se aprender sobre a escravidão te faz sentir mal, parabéns — você é uma pessoa empática”, e “É ultrajante que alguém como Jillian Michaels, que se identifica como lésbica, defenda a escravidão e a ideologia da extrema-direita.”

Importância de discutir história e suas consequências

Abby destacou que compreender a história, incluindo seus aspectos mais sombrios, é fundamental para um entendimento real do país. Ela afirmou que debates como o dela refletem a necessidade de sair de câmaras de eco e abordar questões importantes de forma objetiva.

“Aprender nossa história, tanto o bom quanto o ruim, não deve ser reativo ou culpa exclusivamente os que foram afetados por traumas geracionais”, declarou Phillip. “É assim que podemos avançar para uma compreensão mais justa da nossa sociedade.”

Reflexões finais e o papel da mídia

Ao finalizar sua mensagem, Abby reforçou a importância de veículos de comunicação promoverem debates que desafiem narrativas distorcidas. “É essencial que motivos como o post de Truth Social ou declarações de personalidades de reality show não reescrevam nossa história.”, concluiu.

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