Brasil, 22 de agosto de 2025
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Zema e Leite enfrentam queda na aprovação em pesquisas eleitorais

Em 2026, Zema e Leite veem desaprovação aumentar, enquanto seus adversários ganham destaque nas pesquisas.

As eleições de 2026 já são tema de intensa discussão no cenário político brasileiro, e duas figuras proeminentes nesta disputa são os governadores Romeu Zema, de Minas Gerais, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul. Ambos, que aspiram a um futuro político mais elevado, experimentaram uma alta significativa em suas taxas de desaprovação, de acordo com a última pesquisa Genial/Quaest, divulgada recentemente.

A aprovação dos governadores

Nos últimos levantamentos, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, registrou uma queda em sua aprovação, que agora está em 55%, enquanto 33% dos entrevistados manifestaram desaprovação. Este cenário se torna ainda mais alarmante ao observar que em dezembro de 2024, a aprovação de Zema era de 64%. Desde então, a desaprovação subiu de 29% para 33%, o que indica uma tendência negativa para seu governo.

De maneira semelhante, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também tem visto sua aprobación descer de 62% em fevereiro para números agora mais preocupantes. Na mesma pesquisa, o percentual de desaprovação subiu para 38%. Apesar de ambos os governadores ainda contarem com uma base de apoio considerável, é evidente que a insatisfação também está crescendo e demandará atenção.

Desafios para os sucessores

Além das dificuldades enfrentadas em suas gestões atuais, Zema e Leite se veem em uma posição delicada no que diz respeito à sucessão. No caso de Zema, sua escolha para sucedê-lo, Mateus Simões, do Novo, apresenta apenas 4% das intenções de voto, em contraste com o senador Cleitinho (Republicanos), que lidera com 28%. Além dele, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (sem partido), e o senador Rodrigo Pacheco (PSD) aparecem em seguida, com 16% e 9%, respectivamente.

Leite também enfrenta a mesma sorte em sua busca por um futuro sucessor. Gabriel Souza (MDB), atual vice-governador, recebe apenas 5% das intenções de voto, enquanto Juliana Brizola (PDT) e Tenente-Coronel Zuccco (PL) lideram as intenções com 21% e 20%, respectivamente. Essa realidade traz mais um obstáculo para a ambição dos dois governadores, que buscam a relevância e a aceitação do eleitorado.

Reações das lideranças

Em resposta às recentes pesquisas, Zema manifestou que enxerga os resultados com naturalidade, destacando que todos enfrentam altos e baixos, semelhante ao que ocorre com a população. “Eu fico muito satisfeito de que, em média, sou um governador bem avaliado. Não é uma queda que vai me fazer mudar a minha maneira de trabalhar”, disse ele durante o Fórum Empresarial Lide, realizado no Rio de Janeiro.

Por outro lado, a comunicação de Leite em relação à sua gestão e seus desafios não foi menos cautelosa. Ele também reconhece que a desaprovação representa um desafio significante, especialmente em um ambiente político tão fluido e competitivo.

Reflexões e expectativas para o futuro

O cenário atual revela que tanto Zema quanto Leite precisam reavaliar suas estratégias, não apenas para manter suas posições como governadores, mas também para fortalecer suas bases antes das eleições de 2026. Cada um deles enfrenta adversidades que, se não abordadas de forma eficaz, podem impactar suas chances futuras de alcançar metas políticas mais ambiciosas. A luta pela aprovação e pela confiança do eleitorado será, sem dúvida, um conceito central à medida que nos dirigimos para os próximos anos políticos.

Com o cenário contínuo de mudanças e pressão, a expectativa para os dois governadores será de um esforço renovado para conectar-se com a população, redimensionar suas prioridades e reverter esta onda de desaprovação, que, se não contida, poderá perpassar a corrida eleitoral com consequências mais sérias.

À medida que se aproximam as eleições, as decisões que Zema e Leite tomarem agora terão um impacto significativo em seus futuros, tanto no governo de seus estados quanto no cenário nacional mais amplo.

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