Brasil, 22 de agosto de 2025
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Trump usa a palavra de oito letras para descrever revisão de museus Smithsonian

A presidência de Donald Trump anunciou, por meio de uma ordem executiva, a revisão de exposições nos museus Smithsonian, buscando alinhá-las à sua interpretação da história americana. Segundo uma carta oficial, uma análise interna abrangente será realizada para remover narrativas consideradas divisivas ou partidárias, promovendo o conceito de excepcionalismo dos EUA.

A revisão dos museus Smithsonian sob a ótica de Trump

De acordo com o comunicado oficial, os trabalhos visam garantir que os museus promovam uma visão unificada e patriótica da história norte-americana. O vice-chefe de gabinete, Stephen Miller, afirmou no X (antes Twitter) que o objetivo é restaurar o brilho patriótico do país e combater o que ele chamou de manipulação ideológica por ativistas de esquerda.

“O Smithsonian deve ser um símbolo da força, cultura e prestígio dos EUA, um espaço para que famílias e crianças celebram a história e grandeza do país”, declarou Miller, ressaltando que a administração pretende recuperar a “glória patriótica” da nação.

Reações online e comparações controversas

As ações do governo Trump têm gerado forte repercussão na internet, com opiniões polarizadas e críticas. Muitos usuários compararam a revisão às ações de regimes autoritários do século 20, especialmente ao regime nazista na década de 1930, que realizou a remoção forçada de milhares de obras de arte com o objetivo de moldar a cultura alemã de acordo com os interesses políticos de Hitler.

Segundo o Museu Memorial do Holocausto, essa prática de censura artística visava alinhar os valores culturais às metas do regime, aspecto comparado por alguns ao atual esforço de readequação dos museus, considerado por críticos como censura histórica.

Uma controvérsia em meio a opiniões díspares

Além das críticas, há quem apoie a iniciativa, argumentando que a revisão é necessária para combater narrativas “divisivas” e promover o orgulho patriótico. No entanto, especialistas alertam para os riscos de manipulação e distorção histórica ao se limitar o conteúdo exibido ao público.

Impacto na história e na cultura

Analistas alertam que essa revisão pode afetar a compreensão do público sobre a história americana, reforçando uma narrativa mais homogênea e menos crítica às complexidades do passado. Como afirmou um historiador ouvido pelo jornal, “a história deve ser representada com honestidade, mesmo que isso desafie certos pontos de vista.”

Próximos passos e o que se espera

De acordo com o governo, a revisão deverá ser concluída nos próximos meses, com a publicação de novos critérios de exposição. A expectativa é que as mudanças possam influenciar a curadoria de principais museus do país, gerando debates sobre os limites entre patriotismo e censura.

Por ora, a controvérsia prossegue, dividindo opiniões e levantando questões sobre o papel dos museus na preservação da memória e na formação de uma narrativa histórica plena e plural.

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