O ex-presidente Donald Trump publicou nesta semana no Truth Social uma declaração criticando museus americanos por discutirem a escravidão, chamando a abordagem de “woke” e “fora de controle”. A postagem viralizou, sendo vista por mais de 10,2 milhões de pessoas, e recebeu milhares de comentários de reactores que o criticaram duramente.
Trump afirma que instruirá mudanças em museus para destacar “sucesso” e “brilho”
Na postagem, Trump declarou que deu instruções a seus advogados para que revisem os museus e realizem alterações que reflitam “sucesso” e “brilho”, supostamente minimizando a narrativa sobre a escravidão. Ele escreveu que os museus estão exagerando ao falar da “grandeza” do país e da história, criticando o que chamou de “redenção política”.
Reações contundentes nas redes sociais e entre políticos
A publicação gerou uma forte reação de usuários e figuras públicas. Um comentário afirmou que Trump está “fora da cabeça”, defendendo que a história da escravidão deve ser ensinada “repetidamente”. Outra pessoa classificou a postagem como uma “retórica pró-escravidão”.
Deputados e governadores também se posicionaram. O deputado Jim McGovern aconselhou Trump a “passar mais tempo em um museu”. Já o governador Gavin Newsom acusou o ex-presidente de tentar “apagar” a história da escravidão na narrativa nacional. Outro usuário questionou: “Por que as mesmas pessoas que querem apagar a história da escravidão insistem em preservar a bandeira confederada e os generais?”.
Contexto histórico e debate sobre memória e narrativa
Mesmo após 159 anos da abolição da escravidão nos Estados Unidos (referência: 13ª Emenda), figuras como Trump continuam a polarizar debates sobre como essa parte da história deve ser abordada nas escolas e museus. Críticos afirmam que negar ou minimizar os eventos históricos é uma forma de revisionismo que prejudica o entendimento das gerações futuras.
Perspectivas futuras
Especialistas alertam que o movimento de tentar apagar ou suavizar discussões sobre a escravidão representa uma ameaça à educação cívica e ao entendimento histórico. Expectativas são de que o debate continue acirrado, refletindo a polarização dos debates políticos atuais.
Você concorda com Trump ao tentar modificar a narrativa histórica nos museus? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.
