Brasil, 22 de agosto de 2025
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Trio é preso transportando estátuas sacras e lápides furtadas

Três homens foram detidos em Cachoeiras de Macacu (RJ) por transportarem peças sagradas e lápides, todas furtadas em Minas Gerais.

Na última quarta-feira, 20 de agosto, três homens foram presos em Cachoeiras de Macacu, no estado do Rio de Janeiro, enquanto transportavam estátuas sacras, placas fúnebres e outros itens furtados, todos oriundos de Minas Gerais. A prisão ocorreu graças à ação conjunta entre a Polícia Civil e a Polícia Militar, que realizavam um trabalho de investigação e fiscalização na região.

Operação policial e flagrantes

Os agentes descobriram que o transporte das peças era feito em um caminhão de entulho. Ao abordarem o veículo, os policiais encontraram uma carga composta por objetos religiosos e outras peças de valor simbólico e histórico. O proprietário do caminhão, que também era dono de uma empresa de ferro-velho, juntamente com dois funcionários, foi detido e conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos.

Coordenação com a Polícia Civil de Minas Gerais

Durante as investigações, a Polícia Civil de Minas Gerais foi acionada. Após a troca de informações, confirmou-se que os objetos apreendidos, incluindo as estátuas sacras e as lápides, eram provenientes de crimes de furto que estavam sob investigação no estado mineiro. Essa colaboração interestatal foi essencial para consolidar as provas e proceder com a autuação do trio.

Crimes de associação criminosa e receptação

Com as evidências à mão, os três homens foram autuados em flagrante pelos crimes de associação criminosa e receptação, uma vez que estavam diretamente envolvidos em uma rede de furto de bens culturais e religiosos. Tais crimes são tratados com severidade pela legislação brasileira, dada a importância das peças religiosas para a cultura e a história do país.

Apreensão e perícia dos objetos

Além das prisões, todos os objetos foram apreendidos e encaminhados para a perícia. A análise técnica permitirá determinar a origem exata dos itens e contribuirá para desvendar o esquema de furto que vem sendo investigado há meses. A polícia busca ainda outros envolvidos na cadeia de receptação e distribuição desses bens furtados.

Implicações para a cultura e o patrimônio

A prática de furto de bens religiosos, como estátuas e lápides, não é apenas uma questão legal, mas também cultural. Esses itens muitas vezes têm grande significado para comunidades locais e a sua perda representa um grande dano ao patrimônio histórico e à cultura regional. Especialistas em patrimônio cultural alertam para a necessidade de medidas mais rigorosas de proteção para evitar que esses bens sigam sendo alvo de exploração criminosa.

Próximos passos na investigação

A Polícia Civil de Minas Gerais segue com a investigação para identificar outras possíveis vítimas e rastrear a rede de receptadores que atua na recuperação e venda de objetos furtados. A colaboração entre diferentes estados promete ser uma ferramenta essencial na luta contra o tráfico de bens culturais no Brasil.

O caso serve como um alerta para a população sobre a importância de denunciar atividades suspeitas, especialmente quando envolvem a destruição ou o furto de patrimônios culturais essenciais. A polícia convida a todos que tenham informações sobre furtos semelhantes a entrarem em contato e ajudarem nas investigações, reforçando a ideia de que a proteção do patrimônio cultural deve ser uma responsabilidade compartilhada por todos.

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