No programa Jimmy Kimmel Live nesta segunda-feira (23), a atriz e comediante Tiffany Haddish absteve-se de citar o nome do ex-presidente Donald Trump, mas deixou claro quem tinha em mente ao anunciar sua intenção de disputar a eleição presidencial. “Tenho todas as qualificações para ser presidente”, afirmou ela, e listou três pontos em comum com Trump: “Sou rica, já fui presa algunas vezes, e falo besteiras o tempo todo.”
Uma presidência de comédia
Haddish ainda declarou que chegou a hora de eleger um presidente “que seja engraçado de propósito, na maior parte do tempo”. Ela fez uma fala no estilo de campanha, apresentando uma plataforma que inclui pagar impostos usando cartões-presente antigos, tratar a política “como uma empresa”, onde essa empresa seria o Sizzler, além de propostas inusitadas como exigir pontuação de crédito nos perfis de sites de relacionamento, fornecer pastrami em todas as unidades do Subway e transformar robôs de entrega em objetos sexuais para evitar doenças sexualmente transmissíveis.
“Chega de DSTs, pessoal”, brincou Haddish durante o discurso. Apesar do tom de humor, ela também apresentou uma promessa mais séria: “Minha campanha é baseada em uma ideia muito simples: a América, cuide da sua própria vida.”
O “golden rule” e o impacto político
Essa postura remete a uma frase do governador de Minnesota, Tim Walz, que entrou na disputa pelo cargo de vice-presidente na chapa democrata do ano passado, ao defender o respeito às escolhas pessoais, mesmo que não concorde com elas. Ele afirmou: “Você respeita o seu próximo e a suas escolhas, mesmo que não faria as mesmas por si próprio” e reforçou a regra de ouro: “Cuide da sua própria vida”.
Haddish comentou a respeito dessa “regra de ouro” em sua rotina de monólogo: “No final das contas, a minha campanha é sobre as pessoas deixarem cada um cuidar da sua vida, sem intromissões.”
Mais detalhes sobre a sátira de Haddish podem ser conferidos na matéria original do HuffPost.