Brasil, 22 de agosto de 2025
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Teenager denuncia assédio por funcionária de Buffalo Wild Wings ao exigir confirmação de gênero no banheiro

Adolescente de Minnesota afirmou que foi forçada a provar seu gênero para usar o banheiro, gerando reações intensas nas redes sociais e debates sobre direitos trans.

Gerika Mudra, de 18 anos, relatou que foi vítima de assédio por parte de uma funcionária do Buffalo Wild Wings em Owatonna, Minnesota, ao tentar usar o banheiro feminino em abril deste ano. A jovem contou que, ao entrar nas instalações, uma empregada bateu na porta do cubículo e exigiu que ela se identificasse como mulher, ameaçando expulsá-la caso não confirmasse seu gênero.

Detalhes do incidente e ações legais contra o Buffalo Wild Wings

Segundo Gerika, a funcionária entrou no banheiro gritando: “Este é um banheiro de mulheres, o homem tem que sair”. Ela afirma que, apesar de mostrar que era uma mulher, a funcionária saiu sem oferecer qualquer desculpa. Com o apoio da organização Gender Justice, Gerika registrou uma denúncia por discriminação junto ao Departamento de Direitos Humanos de Minnesota contra a rede de restaurantes. Ela busca responsabilização, um pedido de desculpas e uma mudança na política da empresa.

Reação da sociedade e debates sobre direitos e privacidade

O caso viralizou nas redes sociais, gerando uma onda de comentários e discussões sobre os direitos das pessoas transgênero e as implicações de políticas de fiscalização nesses espaços. Diversos internautas criticaram a prática de exigir provas de gênero para o uso de banheiros, afirmando que essa postura promove a transofobia e viola a dignidade e privacidade dos indivíduos.

Um usuário declarou: “Nós avisamos que a transfobia machuca TODAS AS MULHERES, não só as trans mulheres”. Outros reforçaram que mostrar características físicas, como seios, não é uma prova válida de gênero e compararam a situação a uma forma de assédio sexual disfarçado, criticando a ideia de que exigir provas físicas não seja uma forma de agressão.

Debate sobre direitos humanos e discriminação

Especialistas e ativistas destacam que exigir prova de cisgeneridade viola direitos básicos e reforça o estigma contra pessoas trans. “Não há forma de provar que alguém é cis sem recorrer a invasões de privacidade que podem ser interpretadas como assédio sexual”, afirmou uma defensora dos direitos LGBTQ+. O caso traz à tona a necessidade de políticas inclusivas e de respeito às diferenças em espaços públicos.

Próximos passos e sensibilização social

A denúncia de Gerika sinaliza que a discussão sobre o acesso a banheiros para pessoas trans está cada vez mais presente na sociedade norte-americana, influenciando debates mais amplos sobre discriminação, segurança e direitos civis. Espera-se que a rede Buffalo Wild Wings se manifeste oficialmente e que medidas de treinamento de suas equipes sejam adotadas para garantir a inclusão e o respeito a todos os clientes.

O caso também reforça a importância de ampliar a conscientização pública sobre o respeito às identidades de gênero e combater práticas de intolerância que prejudicam a liberdade e a dignidade de pessoas trans em espaços públicos.

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