Na última quarta-feira, South Park retornou com um episódio que provoca ainda mais o então presidente Donald Trump, incluindo sátiras explícitas e críticas ácidas à sua gestão. A animação mostra Trump sendo retratado com um órgão genital ultrapequeno, além de abordar sua relação com figuras tecnológicas e políticas.
Humor ácido e cenas NSFW marcando a volta de South Park
O episódio conta com Towelie, personagem clássico do desenho, sendo enviado a Washington para convencer Trump a reclassificar a maconha. No entanto, ele encontra tropas da Guarda Nacional nas ruas, uma referência às ações reais do presidente, consideradas por críticos como um “stunt”.
Crítica às relações de poder e presentes extravagantes
South Park satiriza CEOs de empresas de tecnologia e líderes políticos que, segundo a trama, oferecem presentes dourados para Trump, incluindo um headset de realidade virtual de ouro e uma pequena escultura — que, na história, foi um presente real do CEO da Apple, Tim Cook, na vida real deste mês.
O episódio também faz piada com os monumentos históricos, substituindo estátuas de Thomas Jefferson e Abraham Lincoln por versões de Trump com um órgão sexual minúsculo, reforçando o tom irreverente e debochado do episódio.
Trump, Satan e cenas explícitas
Em uma cena marcante, Trump é mostrado entrando na Casa Branca com um presente, sendo alertado por um assessor a “evitar olhar diretamente para o seu penis”. Ele aceita o presente e, no cômodo, tira toda a roupa e se deita na cama com Satan, outra sátira explícita e provocativa.
O personagem Towelie tenta convencer Trump a reclassificar a maconha, mas acaba sendo presenteado em troca, ficando coberto de manchas brancas e pedindo socorro a Satan, que revela: “Não há escape deste lugar”.
Impacto político e cultural
Essa volta de South Park reafirma seu estilo irreverente e crítico, dissecando figuras públicas com humor negro e cenas NSFW que geram debates até entre seus fãs mais fiéis. A próxima episódio está previsto para 3 de setembro, mantendo o ritmo quinzenal desde o retorno.
Especialistas apontam que, embora exagerado, o episódio reforça a tradição da série em provocar figuras de poder de forma ácida e sem censura, refletindo o clima político atual de forma ácida e satírica.
O desenho continua sendo uma plataforma de crítica social, mesmo com seu humor extremo, consolidando-se como uma das referências globais do humor irreverente na TV. Esta matéria originalmente foi publicada no HuffPost.