Uma antiga conhecida de Robert F. Kennedy Jr., Carole Radziwill, revelou que o carro do político tinha um cheiro bastante peculiar, atribuído ao seu hábito de recolher carcaças de animais mortos na rua, incluindo criaturas como tampas de urso e gambás, deixando-o com um aroma de morte constante.
O estranho hábito de RFK Jr. de colecionar animais mortos
Radziwill, que foi casada com Anthony Radziwill, amigo próximo da família Kennedy, comentou no podcast “On with Kara Swisher” que Kennedy sempre teve uma fixação macabra por carroças de animais mortos. Segundo ela, ele frequentemente recolhia carcaças na rua, deixava-as em seu minivan e, às vezes, esquecia de removê-las. “Havia uma skunk debaixo do banco. O minivan dele sempre cheirava a morte”, afirmou Radziwill.
De acordo com ela, essa prática ajudou a explicar o odor que sempre impregnava o veículo de Kennedy, algo que ela descreve como “uma cena de filme de terror chamado algo como Minivan dos Mil Corpos”.
Transformação e controvérsias na trajetória de Kennedy
Radziwill também comentou sobre a mudança na personalidade e nas posições de Kennedy ao longo dos anos. Antes um defensor ferrenho do meio ambiente, ela afirmou não reconhecer mais o político que ela conheceu, dizendo que ele agora parece estar minando tudo pelo que a família Kennedy lutou. “Ele está prejudicando toda a imagem da família e tudo o que ela representava”, criticou.
Conspirações, antivacinas e controvérsias
Ela sugeriu ainda que o novo posicionamento de Kennedy contra vacinas e sua disseminação de teorias conspiratórias são movidos por interesses financeiros, classificando suas ações como uma “fraude” ou “grift”. Radziwill acredita que a mudança de Kennedy de ambientalista para um antivacina é uma estratégia business para lucrar com livros e palestras.
Além disso, ela expressou preocupação de que esses comportamentos possam acabar prejudicando o legado da família Kennedy, especialmente diante do ressurgimento de doenças como o sarampo, que havia sido erradicado mundialmente.
Relacionamentos passados e legado familiar
Radziwill explicou que conheceu Kennedy e sua falecida esposa, Mary Richardson, bem antes de sua popularidade atual, tendo passado bastante tempo com eles. Segundo ela, ela se afastou de Kennedy após a morte de Richardson em 2012, principalmente quando ele se tornou uma figura central no movimento antivacina.
Perspectivas futuras
Fora do círculo de amizades e aliados políticos, Kennedy continua apresentando uma retórica polarizadora. Radziwill encerrou dizendo que, na visão dela, a escolha de Kennedy pelo Presidente Donald Trump para seu gabinete reflete uma troca de interesses e estratégias entre pessoas que também operam com base em interesses próprios, ou seja, “grifes que veem grifes”.
A controvérsia sobre o comportamento e as posições de Kennedy permanece alimentando debates nos círculos públicos, enquanto a sociedade enfrenta o ressurgimento de doenças erradicadas por causa do movimento antivacina. Sua relação com o passado e seu impacto na história da família Kennedy continuam tão controversos quanto seus hábitos pessoais, como o odor distintivo que deixou no carro.