Dados recentes mostram que o automóvel se consolidou como bem mais comum nos domicílios do Brasil. Em 2016, 47,6% das residências tinham carros, enquanto motos estavam presentes em 22,6%, e ambos os veículos em 10,7%. No ano passado, esses números subiram para 48,8% para carros, 25,7% para motos e 13,4% para quem possui ambos os veículos, de acordo com dados do IBGE.
Aumento na posse de veículos no Brasil
A evolução na posse de automóveis e motocicletas reflete mudanças no padrão de vida e na economia do país. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento é impulsionado por uma maior renda das famílias e pelas políticas de crédito facilitadas, que facilitaram a aquisição de veículos.
Impactos econômicos e sociais
O aumento da frota motorizada também traz desafios, como maior movimentação de trânsito, impacto ambiental e gastos maiores com manutenção e combustível. Ainda segundo o IBGE, o brasileiro tem ficado mais dependente do aluguel devido à melhoria na renda, mas também às dificuldades de adquirir um imóvel próprio, o que influencia no uso dos veículos.
Novo cenário de mobilidade
Especialistas apontam que, embora o crescimento da posse de carros e motos seja evidente, o aumento da dependência de transporte individual reforça a necessidade de investir em alternativas de mobilidade, como transporte público e mudanças urbanísticas, para promover cidades mais sustentáveis.
Segundo matéria do G1, o aumento na renda também elevou o padrão de moradia, mas modo de vida do brasileiro ainda se conecta bastante ao uso de veículos motorizados.