Brasil, 22 de agosto de 2025
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Motorista é condenado por atropelamento fatal em Brasília

Vinícius Couto Farago foi sentenciado a 12 anos de prisão por matar Matheus Menezes enquanto dirigia sob influência de álcool.

No último dia 22, o Tribunal do Júri do Guará, no Distrito Federal, tomou uma decisão impactante ao condenar o motorista Vinícius Couto Farago a 12 anos de prisão, em regime fechado, por homicídio qualificado. O julgamento se deu em decorrência do atropelamento fatal de Matheus Menezes, um jovem de 25 anos, ocorrido em janeiro de 2022.

Contexto do atropelamento

O trágico acidente aconteceu enquanto Matheus atravessava uma faixa de pedestres na QE 30 Guará II. Durante a tarde anterior, Vinícius esteve em um bar consumindo bebidas alcoólicas. Aproximadamente às 23h, dirigindo sob efeito de álcool, ele atingiu Matheus em alta velocidade, causando a morte do jovem.

Após o acidente, Vinícius não prestou socorro e fugiu do local. Contudo, testemunhas que presenciaram o acidente seguiram o réu e viram-no entrar em uma distribuidora local para comprar cerveja, pouco tempo depois de ter cometido o crime. Essa ação evidenciou a falta de arrependimento e responsabilidade do motorista após ter tirado a vida de uma pessoa.

Investigação e acusações

A Polícia Civil conduziu uma investigação minuciosa e, em fevereiro de 2022, finalizou o inquérito, indiciando Vinícius por homicídio doloso e qualificado. O homicídio doloso é caracterizado quando há uma intenção de matar, e, neste caso, a qualificação foi fundamentada pela impossibilidade de defesa da vítima.

O julgamento, que já enfrentou diversos adiamentos a pedido da defesa, estava inicialmente programado para 13 de fevereiro deste ano. Após o pedido de adiamento por parte do advogado de Vinícius, alegando compromissos de viagem, o juiz remarcou a sessão para 20 de março. Novamente, tentativas de adiamento foram feitas pela defesa, mas o juiz refutou, considerando indícios de má-fé, uma vez que a defesa comprou passagens após a data já estabelecida.

A vida de Matheus Menezes

Matheus, morador do Riacho Fundo, era considerado desaparecido desde o dia do acidente. Sua família só conseguiu identificá-lo em 22 de janeiro, uma semana depois da tragédia. A ausência de documentos pessoais complicou o processo de identificação. Testemunhas relataram que a força do impacto foi tal que o corpo do jovem foi encontrado sob uma árvore, a vários metros do local do atropelamento, o que demonstra a gravidade da situação.

Consequências e reflexões

A condenação de Vinícius Couto Farago traz à tona importantes discussões sobre responsabilidade no trânsito, especialmente em casos que envolvem o uso de álcool. Este trágico caso de atropelamento fatal serve como um lembrete doloroso da necessidade de uma legislação mais rigorosa e de conscientização pública sobre os riscos de dirigir sob influência de substâncias alcoólicas.

Para a família de Matheus Menezes, a condenação representa um passo em busca de justiça, mas a dor pela perda de um ente querido permanece. A luta contra a impunidade nas estradas deve continuar, visando proteger vidas e garantir que tragédias como esta não se repitam.

Este caso destaca a importância de uma postura ativa da sociedade em promover a segurança no trânsito e a importância de respeitar as leis que visam proteger todos, especialmente os mais vulneráveis, como os pedestres.

O julgamento de Vinícius e a condenação por homicídio qualificado marcam um momento de reflexão necessário para todos os que fazem parte do cotidiano nas ruas do Brasil. A prevenção de futuras tragédias começa com cada um de nós.

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