O ex-presidente Donald Trump gerou uma forte reação nas redes sociais ao criticar museus americanos que abordam a história da escravidão, chamando-os de “woke” e “fora de controle”. A postagem, que circula desde o último fim de semana, foi vista por mais de 10,2 milhões de pessoas e provocou milhares de comentários de repúdio.
Trump critica museus por discutirem a escravidão
Na publicação, Trump afirmou ter instruído seus advogados a revisar os museus do país e a fazer alterações para refletir “sucesso” e “brilho”, alegando que a discussão sobre a história da escravidão estaria sendo exagerada e aproveitada por uma narrativa “woke”. “Eles estão fora de controle”, escreveu o ex-presidente, que também chamou a atenção para o fato de que a escravidão foi abolida há 159 anos. (veja a Constituição)
Reações ao post viral
O conteúdo gerou uma enxurrada de críticas na internet, com diversos internautas considerando a declaração de Trump como “irresponsável” e “históricamente ignorante”. Uma pessoa afirmou que Trump está “out of his damn mind”, defendendo o ensino contínuo da história da escravidão. Outro usuário classificou a postagem como “retórica pró-escravidão”, enquanto um político, Jim McGovern, aconselhou Trump a “passar mais tempo em um museu”.
Reações de autoridades e debates públicos
Gavin Newsom, governador da Califórnia, acusou Trump de tentar “apagar” a história da escravidão, enquanto outros questionaram a incoerência de apoiar a preservação de símbolos confederados e, ao mesmo tempo, querer apagar a discussão sobre sua história. (link para o tweet)
Contexto e reflexão
A discussão reacendeu debates sobre o papel da memória histórica e o entendimento do passado nos Estados Unidos, especialmente em tempos de polarização política. Especialistas alertam que negar ou minimizar os horrores da escravidão impede a verdadeira compreensão da luta por direitos civis e perpetua injustiças.
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