Brasil, 22 de agosto de 2025
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Leaders mundiais reagem à confirmação de fome em Gaza pelo relatório da IPC

Comfile final do IPC confirma fome em Gaza, líderes mundiais pedem ações urgentes, enquanto Israel nega a crise humanitária.

Autoridades globais e organizações humanitárias reagiram nesta sexta-feira à divulgação do relatório da Classificação Integrada de Segurança Alimentar (IPC), que confirmou a ocorrência de fome na Faixa de Gaza. Este é o primeiro reconhecimento oficial de fome na região desde o início do conflito entre Israel e Hamas.

Confirmação oficial de fome e situação atual em Gaza

O relatório do IPC classifica a crise como uma fase de fome em Gaza City, uma condição definida quando 20% das famílias enfrentam escassez extrema de alimentos, 30% das crianças estão com desnutrição aguda e há entre duas a quatro mortes diárias por cada 10 mil habitantes, causadas pela fome. Segundo a organização, Gaza está passando por uma situação de calamidade alimentar que exige ações rápidas.

O IPC destacou ainda que a região norte de Gaza apresenta uma situação ainda mais grave, embora haja dificuldades na coleta de dados precisos sobre a população nesta área. Os responsáveis pelo relatório solicitaram uma avaliação humanitária urgente na região.

Reações internacionais e posições conflitantes

Enquanto o relatório reforça a gravidade da crise, Israel rejeitou veementemente a conclusão, alegando que “não há fome em Gaza”.

“Todo o documento do IPC é baseado em mentiras do Hamas, distorcidas por organizações com interesses ocultos”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores de Israel, acusando a organização de alterar seus critérios para definir fome — uma alegação que o IPC refutou categoricamente. O IPC afirmou que suas diretrizes permanecem inalteradas e que a acusação israelense é “totalmente falsa”.

Organizações humanitárias e líderes de nações pediram uma resposta imediata ao agravamento da crise, alertando que há risco de fome generalizada e agravamento da situação humanitária na Faixa de Gaza.

Pedidos por ações humanitárias urgentes

Segundo o IPC, as áreas de Deir Al Balah e Khan Younis já estão em fase de emergência e podem atingir o status de fome até o final de setembro se não houver intervenções eficazes. O organismo ressaltou a necessidade de facilitação de ajuda humanitária para evitar piora na crise.

Os países ao redor do mundo exigiram que os esforços internacionais aumentem, com foco na abertura de corredores humanitários e no fornecimento de alimentos e suprimentos essenciais à população de Gaza.

Impacto da crise e o futuro da ajuda humanitária

Especialistas alertam que, sem medidas imediatas, a fome massiva poderá se ampliar, agravando ainda mais o sofrimento da população civil na região. A comunidade internacional continua dividida em relação às ações necessárias, enquanto a crise humanitária permanece em alto risco de escalada.

A situação exige uma resposta coordenada e efetiva para evitar um cenário de catástrofe humanitária de consequências duradouras para Gaza.

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