Brasil, 22 de agosto de 2025
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Estatais federais registram recorde de faturamento em 2024, mas lucro cai 41%

As empresas públicas federais atingiram R$ 1,3 tri em faturamento em 2024, enquanto o lucro consolidado sofreu forte redução devido à Petrobras

As estatais federais bateram recorde de faturamento em 2024, alcançando R$ 1,3 trilhão, conforme divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). Apesar do crescimento na receita, o lucro líquido das empresas caiu 41%, impactado principalmente pela redução dos ganhos da Petrobras.

Desempenho das estatais federais em 2024

O Relatório Agregado das Empresas Estatais Federais 2025 revela que, no ano passado, as 44 empresas controladas pelo governo encerraram o período com ativos de R$ 6,7 trilhões, representando uma alta de 10,9% em relação a 2023. Os investimentos também tiveram aumento expressivo, chegando a R$ 96 bilhões, uma expansão de 44% na comparação anual.

De acordo com o documento, as estatais empregaram mais de 441 mil pessoas e contribuíram com 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, reforçando seu papel econômico no país.

Redução no lucro e impacto da Petrobras

Mesmo com o crescimento no faturamento, o lucro líquido total das empresas caiu de R$ 197,4 bilhões em 2023 para R$ 116,6 bilhões em 2024, uma redução de 41%. A diminuição foi liderada pela Petrobras, que viu seus lucros encolherem de R$ 125 bilhões em 2023 para R$ 37 bilhões no ano passado.

Distribuição de dividendos e arrecadação tributária

As empresas públicas pagaram R$ 152,5 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio em 2024, sendo R$ 72,1 bilhões destinados à União. Além disso, recolheram R$ 228,3 bilhões em tributos, o que corresponde a aproximadamente 6% de toda a arrecadação do país no período.

Perspectivas futura

Apesar do recuo no lucro, o desempenho das estatais reforça sua relevância para a economia brasileira, especialmente pelo aumento de ativos e investimentos. Analistas avaliam que a redução na rentabilidade da Petrobras aponta para ajustes no setor petrolífero, impulsionados por mudanças no mercado internacional e políticas internas.

Segundo o relatório do Ministério da Gestão, o desempenho das estatais será acompanhado de perto nos próximos anos, com foco também na transparência e na eficiência das empresas públicas.

Para mais detalhes, acesse a fontes oficializadas.

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