Brasil, 24 de agosto de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Encerramento das redes sociais para menores de 14 anos gera debate global

Discussões sobre proibir crianças de usar redes sociais aumentam, com opiniões divididas entre proteção e privacidade.

Na França, o presidente Emmanuel Macron anunciou no mês passado o projeto de proibir o uso de redes sociais por menores de 15 anos, levando o tema a uma discussão mundial. Enquanto o governo francês busca proteger os jovens, em outros lugares, como na Flórida, ações judiciais impedem tentativas semelhantes, alegando inconstitucionalidade dessas leis.

Contexto internacional e ações judiciais

Na França, a proposta visa combater o impacto negativo das plataformas digitais na saúde mental dos adolescentes. Segundo Macron, “não podemos esperar mais”, e a regulamentação incluiria verificação de idade online, um tema polêmico e em alta atualmente. Mais detalhes aqui.

Nos Estados Unidos, uma lei da Flórida que tentava banir contas de redes sociais para menores de 14 anos foi bloqueada por um juiz federal, que afirmou que a lei era “provavelmente inconstitucional”. A medida enfrentou resistência por violar a privacidade e limitar o anonimato dos usuários, além de sugerir uma questão maior de controle governamental.

Debates públicos e opiniões nas redes sociais

No Reddit, uma postagem na comunidade Ask Reddit provocou uma vasta gama de opiniões, com usuários discutindo se a proibição de redes sociais para menores é uma ideia viável, ética ou até mesmo possível de ser aplicada. Entre as opiniões, estão desde a defesa do controle, como a afirmação de que “criança não precisa de redes sociais”, até a preocupação com a invasão de privacidade e o risco de aumentar a vigilância estatal.

Argumentos a favor da proibição

Vários usuários apoiam a ideia, citando o impacto na saúde mental, o excesso de uso e os perigos online. “Social media é como uma droga, deve ser usado com responsabilidade”, afirmou um. Outros defendem que “é preciso proteger a mente das crianças antes que ela seja prejudicada”, ressaltando os riscos de comparação, bullying e vício.

Críticas e preocupações

Por outro lado, há opiniões contrárias, que apontam que uma legislação assim fere a privacidade e dificulta o anonimato na internet. “Requer verificação de idade, o que torna impossível manter o anonimato”, observou um usuário. Alguns também afirmam que a proposta é uma estratégia de controle excessivo e que há lacunas na definição do que constitui redes sociais.

Perspectivas e desafios futuros

Ao mesmo tempo que governos tentam proteger os menores, especialistas alertam que medidas como a verificação de idade podem ser ineficazes ou até contrárias aos direitos civis. “A melhor solução é um controle parental efetivo e educação digital”, pontuam educadores.

Enquanto debates continuam, o panorama indica que a questão da regulamentação de redes sociais para crianças permanecerá no centro da pauta, com diferentes abordagens e resultados imprevisíveis. A discussão também reflete a crescente preocupação com o impacto psicológico das plataformas digitais na juventude brasileira e global.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes