Brasil, 27 de agosto de 2025
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Alan Cumming revela experiências frustrantes ao filmar força tarefa com green screen para Marvel

Ator comenta sobre isolamento e uso de efeitos visuais intensivos nas gravações, surpreendendo fãs de super-heróis pela sua honestidade

Alan Cumming chocou fãs e colegas de trabalho ao compartilhar detalhes sinceros sobre sua experiência nas filmagens do próximo filme da Marvel, revelando um processo de produção isolado e carregado de efeitos digitais. Em entrevista à Gold Derby, o ator afirmou que realizou toda a sua participação com pouca interação com atores e em meio a cenas de green screen, usando nomes fictícios para os personagens.

Isolamento e uso intensivo de tecnologia na produção

Segundo Cumming, sua rotina foi marcada por sessões de gravação em que mal sabia com quem realmente estava atuando: “Fiz o filme todo em isolamento, muitas cenas de green screen, troca de faces. Eles até deram nomes falsos para os personagens.”
Ele acrescentou: “Não sei com quem estava atuando na metade do tempo.” Essas declarações surpreenderam ao revelarem o quanto o processo de filmagem se afastou do método tradicional, especialmente para um ator experiente como ele.

O ator ainda mencionou que, por conta do ensaio, muita coisa foi feita de forma sigilosa: “Minha agenda com ‘The Traitors’ foi rápida, então juntei tudo em pouco tempo, usando cenas de green screen e pequenas participações aqui e ali.” Essa abordagem, segundo ele, foi bastante “stealth”, ou seja, bastante discreta.

Reações e comparação com experiências passadas

As declarações de Cumming relembraram Ian McKellen, que já admitiu ter chorado nos bastidores de “The Hobbit” devido ao uso excessivo de green screen. McKellen revelou que a ausência de interação real com outros atores por conta das limitações tecnológicas o deixou emocionalmente abalado. “Tudo o que tinha eram fotos e pequenas luzes. Cheguei a chorar, pois essa não era a minha ideia de atuar”, comentou McKellen.

Apesar do ceticismo em relação ao método, Alan Cumming também trouxe uma perspectiva mais otimista, dizendo que a experiência recente foi, na verdade, uma jornada de cura. “Voltar a um papel foi absolutamente incrível e realmente reconfortante. Foi uma experiência healing.” Ele explicou que a sua participação foi rápida devido aos compromissos com “The Traitors”, que permitiram uma gravação concentrada de sua parte.

Expectativa dos fãs e futuro do universo Marvel

O retorno de Cumming ao papel de Nightcrawler em “Doomsday” e sua honestidade abrem espaço para reflexões sobre o método de produção de filmes de grandes franquias. Enquanto a tecnologia avança aceleradamente, a questão sobre o impacto emocional e artístico nas atuações ainda gera debates entre profissionais e espectadores.

Para os fãs de super-heróis, a novidade reforça a ideia de que, por trás das telonas, há muito esforço e desafios desconhecidos. Como comentou Cumming, “não tenho certeza se acertei tudo, mas foi uma experiência genuína”.

Perspectivas futuras

Com as próximas produções da Marvel ainda sob sigilo e projetos filmados com alta tecnologia, as declarações de Alan Cumming trazem uma nova dimensão à narrativa, lembrando que, mesmo em um universo de efeitos especiais, a essência do cinema está na interpretação e na conexão humana.

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