Brasil, 22 de agosto de 2025
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Abby Phillip responde após Jillian Michaels defender minimização da escravidão

Apresentadora de CNN questionou declarações contestadas durante debate sobre história e racismo nos EUA

Na última semana, Abby Phillip, apresentadora do CNN NewsNight, usou suas redes sociais para esclarecer sua posição após uma discussão acalorada envolvendo Jillian Michaels, ex-treinadora do programa “The Biggest Loser”, que defendeu uma visão controversa sobre a escravidão nos Estados Unidos. A polêmica ocorreu após Michaels minimizar o impacto do racismo na história americana durante uma participação no canal, em meio a comentários do ex-presidente Donald Trump.

Abby Phillip explica postura diante da polêmica sobre história

Em uma publicação no Instagram, na manhã de 20 de agosto, Abby destacou a importância de discutir abertamente temas sensíveis relacionados à história do país. “O que tentamos fazer neste programa é criar uma plataforma para discussão e debate, que reflita as diferenças reais que existem nesta nação”, afirmou ela. “Mas, neste tópico, é fundamental afirmar que a escravidão foi, sim, uma prática terrível, uma maldade — pecado original do país.”

A polêmica no CNN NewsNight

Durante o debate, Michaels tentou justificar sua visão, argumentando que a responsabilidade pela escravidão não poderia ser atribuída a uma única raça. Ela chegou a sugerir que os museus focam excessivamente na participação de brancos na escravidão, o que provocou reações negativas do público e de outros convidados. A discussão viralizou e recebeu duras críticas por parte de espectadores e comentaristas.

Reações nas redes sociais e preocupações com narrativa tendenciosa

Os comentários nas redes sociais apontaram a insatisfação com a postura de Michaels. Um deles afirmou: “Se aprender sobre a escravidão te faz sentir mal, parabéns — você demonstra empatia.” Outro usuário criticou: “É revoltante que uma mulher lésbica esteja defendendo a escravidão enquanto Trump e sua administração tentam destruir direitos LGBTQIA+.”

Abby também vinculou sua resposta à recente postagem de Trump no Truth Social, onde o ex-presidente criticou museus e retratos históricos, alegando que eles promovem uma narrativa “WOKE”. Ela reforçou a importância de reconhecer a brutalidade da escravidão sem tentativa de minimizar suas consequências ou promover revisionismo histórico.

O papel do debate aberto na compreensão da história dos EUA

Phillip ressaltou a necessidade de abrir espaço para debates honestos, mesmo quando os temas envolvem diferenças profundas. “Nosso objetivo é refletir a diversidade de opiniões, mas também é fundamental afirmar a verdade histórica”, declarou. “A escravidão foi um ato de opressão e violência, e não pode ser relativizada.”

Repercussões e reflexões sobre a narrativa histórica

A controvérsia trouxe à tona discussões sobre o papel da mídia na amplificação de opiniões polarizadas e a responsabilidade de veículos como a CNN em oferecer uma cobertura equilibrada. Muitos internautas reforçaram que o entendimento da história requer reflexão sem distorções ou alegações que possam minimizar os horrores do passado.

Abby concluiu seu posicionamento lembrando que o aprendizado e o reconhecimento dos erros do passado são essenciais para evitar que futuros discursos ou postagens fabriquem uma versão distorcida da história americana.

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