Brasil, 22 de setembro de 2025
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Abby Phillip responde após Jillian Michaels defender controversamente a escravidão

Apresentadora da CNN comenta debate tenso envolvendo comentários de Michaels sobre história e racismo nos EUA

Abby Phillip, apresentadora do CNN NewsNight, reagiu às declarações polêmicas de Jillian Michaels, que minimizou o impacto da escravidão nos Estados Unidos durante uma discussão na CNN recentemente. A resposta veio por meio de uma publicação no Instagram no dia 20 de agosto, esclarecendo o contexto do debate e reafirmando a importância de discutir a história com responsabilidade.

Controvérsia sobre a defesa de Michaels na CNN

No dia 13 de agosto, Jillian Michaels, conhecida por seu trabalho como treinadora na franquia “The Biggest Loser” e torcedora de Donald Trump, caiu em um debate acalorado ao tentar defender posições que minimizavam a culpa dos brancos na escravidão. A discussão ocorreu em um painel do CNN NewsNight, que contou também com a participação de estrategistas democratas, analistas jurídicos, deputados e comentaristas conservadores.

Durante a troca de argumentos, Michaels sugeriu que a culpa pela escravidão não poderia ser atribuída a um único grupo racial, o que gerou reações negativas entre os espectadores e diversos internautas. Segundo ela, os museus focam demais em apontar os brancos como os principais responsáveis, o que gerou uma forte reação nas redes sociais após a exibição.

Resposta de Abby Phillip e o posicionamento sobre o debate

Abby Phillip publicou um vídeo no Instagram ao abordar o incidente, ressaltando que o programa tem como objetivo criar um espaço para debates que reflitam as diferenças reais no país. Ela afirmou: “O que tentamos fazer nesta plataforma é promover uma discussão que represente as divergências existentes na sociedade americana. Mas, neste tópico, é importante afirmar, de forma objetiva, que a escravidão foi algo terrível, um pecado original do país.”

Neste vídeo, Phillip comentou também uma publicação do ex-presidente Donald Trump, feita na rede social Truth Social, na qual ele criticou o foco excessivo na escravidão na narrativa histórica americana, alegando que museus estariam “fora de controle” e enfrentando o que chamou de “Woke”.

Repercussão pública e o impacto na narrativa histórica

As declarações de Michaels geraram grande repudiado nas redes sociais. Internautas classificaram seus comentários de “perturbadores” e chegaram a acusar a comentarista de defender a ideia de que a escravidão não foi uma culpa exclusiva dos brancos, o que muitos consideraram uma distorção da história.

Um dos comentários mais compartilhados na BuzzFeed, referindo-se às falas de Michaels, foi: “Se aprender sobre a escravidão faz você se sentir mal, parabéns, você é uma pessoa com empatia pelos outros”. Outros criticaram duramente, destacando a incoerência de alguém que se identifica como lésbica defender uma narrativa que minimiza o racismo estrutural.

A importância de discutir a história com clareza

Phillip concluiu sua postagem reforçando que o objetivo do jornalismo é promover debates sérios e esclarecedores. “Aprender nossa história — inclusive seus aspectos mais sombrios — é fundamental para uma compreensão plena do país. E nenhuma postagem nas redes sociais ou figura pública pode reescrever esse passado.”

Ela ainda comentou sobre a necessidade de enfrentar a narrativa de forma objetiva, com base em fatos históricos comprovados, para que o país siga avançando na luta contra o racismo e a desigualdade.

Perspectivas para o futuro do debate público

Segundo analistas, episódios como esse demonstram a importância de líderes de opinião e veículos de comunicação manterem uma postura responsável na discussão de temas essenciais à construção de uma sociedade mais justa. Dick Phillips destacou que a troca de ideias deve sempre priorizar a verdade histórica e os direitos civis.

A discussão seguirá em pauta nas redes e na mídia, na medida em que o país tenta equilibrar seu passado com o presente, buscando uma sociedade mais consciente e inclusiva.

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