Brasil, 22 de agosto de 2025
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Trump critica museus por discutir escravidão e gera repercussão nas redes sociais

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a causar polêmica ao fazer uma postagem viral no Truth Social, criticar museus que abordam a história da escravidão. A publicação, que já foi vista por mais de 10,2 milhões de pessoas, chamou atenção por sua linguagem dura e por provocar reações de diversos setores da opinião pública.

Críticas de Trump às discussões sobre escravidão nos museus

No post, Trump afirma que instruiu seus advogados a revisarem os museus para que eles reflitam uma imagem de “sucesso” e “brilho”, minimizando a importância do relato histórico sobre a escravidão. Ele escreveu que estes locais estão “loucos” e que sua intenção é eliminar percepções “negativas” da história americana, considerando tudo como um movimento “woke”.

“Eles estão fora de controle. Minha equipe vai revisar tudo e fazer as mudanças necessárias para mostrar o lado bom”, declarou o ex-presidente, sem citar exemplos específicos.

Reações e críticas nas redes sociais

A publicação de Trump recebeu milhares de comentários, muitos dos quais criticaram duramente seu posicionamento.

Um usuário afirmou que Trump está “louco” e reforçou a importância de se ensinar a história da escravidão repetidas vezes, enquanto outro descreveu a postagem como “retórica pró-escravidão”.

Byron, um espectador, apontou que o conteúdo é uma tentativa de apagar a história, enquanto o deputado Jim McGovern aconselhou Trump a “passar mais tempo em um museu para aprender”.

Gavin Newsom, governador da Califórnia, acusou o ex-presidente de tentar “riscar” a escravidão da memória pública. Ainda, uma internauta questionou: “Por que as mesmas pessoas que querem apagar a história da escravidão insistem em preservar a bandeira confederada e seus militares?”.

Repercussões na política e na sociedade

Especialistas e líderes políticos têm reagido ao episódio com preocupações sobre os riscos de revisionismo histórico e apagamento de eventos traumáticos. Many consideram que esse tipo de postura pode fortalecer narrativas negacionistas e racistas.

O episódio reacende o debate sobre como o país deve lidar com seu passado, especialmente em especial à discussão sobre a escravidão, que foi oficialmente abolida há 159 anos, por meio do 13º Emenda à Constituição dos Estados Unidos (fonte).

Autoridades e acadêmicos alertam que a conscientização histórica é fundamental para o combate ao racismo estrutural e às desigualdades persistentes.

Perspectivas futuras

Especialistas indicam que o debate sobre o ensino da história da escravidão deve continuar acalorado nos próximos meses, especialmente com a polarização crescente no cenário político dos EUA. A discussão levanta questões importantes sobre a preservação da memória coletiva e os limites da liberdade de expressão de figuras públicas.

Enquanto isso, a sociedade permanece dividida diante de posicionamentos que tentam reescrever ou minimizar fatos históricos relevantes.

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