A série animada South Park retornou nesta semana à televisão americana, com episódios que continuam a alfinetar o ex-presidente Donald Trump de forma ainda mais ousada e sem filtros. A temporada, exibida inicialmente em 3 de setembro pelo canal Comedy Central, apresenta piadas explícitas, incluindo várias referências à suposta “pequena” anatomia de Trump, além de sátiras políticas e críticas à gestão do ex-presidente.
Sátiras políticas e críticas à administração Trump
O episódio mais recente destaca a abordagem irreverente de South Park ao retratar Trump sendo ridicularizado por seu tamanho “micro” de órgão sexual, com várias representações — incluindo estátuas de figuras históricas como Thomas Jefferson e Abraham Lincoln, sempre com um pênis minúsculo. Segundo análises, a escolha reforça o humor ácido da série na caricatura do ex-presidente.
Na trama, o personagem Towelie — conhecido por figurar como um favorito dos fãs — é enviado a Washington, D.C., para convencer Trump a reclassificar a marijuana. Ao chegar na capital, o personagem encontra a cidade rodeada de tropas militares, após Trump convocar a National Guard em uma ação vista por críticos como um “stunt”, uma espécie de manobra midiática.
Humor NSFW e críticas às figuras da alta tecnologia
A satira também aborda CEOs de tecnologia de forma escrachada. O episódio mostra Mark Zuckerberg entregando a Trump um headset de realidade virtual dourado, enquanto Tim Cook apresenta uma escultura pequena, numa paródia de presentes àquele estilo de ostentação.
O episódio ridiculariza ainda figuras políticas e empresariais, retratando Trump com um amante Satanás, numa cena totalmente NSFW, onde o ex-presidente faz comentários grotescos sobre seu órgão sexual, questionando até Satanás sobre a possibilidade de “enfiar” o pênis nele.
Foco na personagem Randy Marsh e a cultura de celebridades
Embora a maior parte da sátira seja direcionada a Trump, o episódio também acompanha Randy Marsh, pai de Stan, cuja fazenda de maconha sofre duramente após uma operação federal. As críticas sociais e políticas permeiam toda a narrativa, que mistura humor ácido com comentários sobre o uso de drogas e o poder.
Humor sem limites e impacto cultural
Além das piadas visuais, a série também faz críticas à cultura da celebridade e ao comportamento de figuras de destaque, incluindo uma cena em que Trump recebe uma “pequena” estátua de si mesmo no Capitólio, reforçando a narrativa de seu ego inflado e grotesco.
O criador de South Park, Trey Parker, e a equipe continuam a usar o humor como ferramenta para comentar o cenário político e social, mesmo que de forma mais explícita e NSFW nesta temporada. A próxima episódio está agendada para 3 de setembro, prometendo manter esse nível de audácia.
Para quem acompanha a série, fica clara a intenção de satirizar com leveza, porém sem abrir mão da crítica severa, em uma temporada que promete ser ainda mais irreverente e politicamente incorreta.
Este artigo foi originalmente publicado pelo HuffPost.