O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) revisou para baixo a estimativa de crescimento do setor para 2025, passando de 3% para 2,2%. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (21), são fundamentados em levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre).
Impacto da conjuntura interna na revisão da previsão
A nova projeção resulta de uma média entre o crescimento esperado das construtoras, estimado em 2,5%, e das atividades informais, como autoconstrução e pequenos empreiteiros, com previsão de avanço de 1,5%. Segundo o vice-presidente de Economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, a conjuntura interna do Brasil exerce maior influência na previsão do que o cenário externo.
“Estamos com uma taxa de juros muito alta há muito tempo, e só agora a inflação está começando a ceder, mas ainda está elevada, com os juros penalizando muito as famílias e as empresas”, afirmou Zaidan.
Tarifaço estadunidense e seus impactos na economia brasileira
De acordo com o Sinduscon-SP, o impacto potencial do tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro poderia atingir até 1,8 pontos percentuais nos próximos dois anos. Contudo, considerando as medidas de compensação adotadas pelo governo brasileiro, busca por novos mercados e revisões de contratos, os efeitos podem ser reduzidos para cerca de 0,3 ponto percentual em 2025 e 0,5 ponto em 2026.
Especialistas apontam que a adoção de estratégias de adaptação pode mitigar os efeitos negativos, mantendo o setor da construção mais resiliente às oscilações externas.
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