A Polícia Judiciária de Portugal vem ampliando sua colaboração com a Justiça brasileira e a Polícia Federal para localizar e prender fugitivos procurados por crimes graves, reforçando o combate ao crime organizado transnacional.
Operações e prisões recentes de fugitivos brasileiros
No último dia 18, a PJ prendeu uma brasileira em Vila Real, no norte do país, que tinha mandado internacional emitido pelo Brasil por tráfico de drogas. Ela havia sido condenada a seis anos de prisão em 2024 e agora está em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, enquanto aguarda processos relacionados ao seu caso.
Entre as últimas semanas, a polícia portuguesa também capturou um homem de 35 anos procurado por pedofilia, com mandado expedido pela Justiça brasileira. Ele teria cometido os mesmos crimes em Portugal, onde fugiu em 2022, e sua prisão contou com a cooperação da Polícia Federal do Brasil, que forneceu informações essenciais à operação.
Cooperação internacional no combate ao crime
De acordo com a Polícia Judiciária de Portugal, a investigação foi possível graças à estreita articulação com a Polícia Federal brasileira, especialmente na troca de informações policiais. Essa colaboração tem sido fundamental para localizar e capturar criminosos que cruzam fronteiras.
Outros exemplos de prisões de fugitivos brasileiros
Além dos casos recentes, Portugal também prendeu outras pessoas procuradas pelo Brasil, incluindo um brasileiro de 32 anos condenado por criminalidade violenta, que estava em condicional e fugiu ao ser localizado na região de Paredes, no norte do país.
Em junho, a PJ capturou um jovem de 24 anos condenado por extorsão sexual no Brasil, que havia fugido após receber sentença de 10 anos de prisão. Ainda em março, a Polícia prendeu um líder de organização criminosa brasileira, residente legal em Portugal, de 38 anos.
Crimes ligados a fugitivos e ações em andamento
Portugal também foi palco de crimes ligados a fugitivos brasileiros, como o assassinato de Rafael Lourenço, integrante de facção criminosa, ocorrido em 10 de junho na cidade de Póvoa do Varzim. A motivação seria um acerto de contas relacionado ao tráfico de drogas. As autoridades portuguesas investigam a entrada de Lourenço no país via fronteira espanhola, pois ele era procurado no Brasil.
A cooperação entre os países mostra-se cada vez mais estratégica na tentativa de reduzir a impunidade de criminosos que buscam refugiar-se fora do Brasil. A união de esforços reforça o combate ao crime organizado e à atualização das câmaras de fiscalização de fronteiras na região.
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