Brasil, 21 de agosto de 2025
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Motorista acusado de homicídio doloso vai a julgamento no DF

Vinicius Couto Farago é julgado pelo atropelamento e morte de Matheus Menezes em fevereiro de 2022 no Guará, acumulando adiamentos.

No dia 21 de setembro, o Tribunal do Júri do Guará, no Distrito Federal, dará início ao julgamento de Vinicius Couto Farago, acusado de homicídio doloso e qualificado em decorrência do atropelamento e morte de Matheus Menezes, de 25 anos. O atropelamento ocorreu enquanto Matheus atravessava uma faixa de pedestre na QE 30 Guará II, em janeiro de 2022, e a relevância do caso mobiliza a atenção da comunidade local.

O impacto do acidente

De acordo com a investigação, Vinicius teria passado a tarde e parte da noite consumindo bebidas alcoólicas em um bar. Por volta das 23h, ele dirigia em alta velocidade quando atingiu Matheus, que estava na faixa de pedestres, uma ação que levanta questões sobre a responsabilidade e segurança no trânsito.

Após o atropelamento, o motorista fugiu do local sem prestar socorro à vítima, o que é um agravante nas acus ações. Testemunhas relataram que, em vez de ajudar, Farago foi visto comprando cerveja em uma distribuidora nas proximidades logo após o acidente, levantando suspeitas sobre suas intenções e caráter.

Desdobramentos legais

A Polícia Civil indiciou Vinicius Farago, imputando-lhe a acusação de homicídio doloso, caracterizado pela intenção de matar, e qualificado, em virtude da ausência de defesa da vítima. Caso o tribunal decida pela condenação, o motorista pode enfrentar penas que variam de 12 a 30 anos de prisão.

Julgamentos adiados

Vale ressaltar que o processo de julgamento enfrentou vários adiamentos, todos solicitados pela defesa de Farago. A sessão original estava marcada para o dia 13 de fevereiro, mas foi remarcada para 20 de março após a alegação de compromissos de viagem do advogado. As tentativas de adiamento seguintes foram negadas pelo juiz, que apontou indícios de má-fé nas justificativas da defesa, levando a novas datas de atraso.

As idas e vindas nas datas do julgamento demonstram não apenas a complexidade do caso, mas também o impacto emocional e jurídico que isso causa nas famílias envolvidas. A defesa de Vinicius argumenta pela sua inocência, enquanto a acusação busca justiça para Matheus, que, segundo a família, era um jovem promissor com um futuro diante de si.

Quem era Matheus Menezes?

Matheus Menezes vivia no Riacho Fundo e era considerado desaparecido desde o dia do acidente. Sua família só conseguiu identificá-lo uma semana depois, em 22 de janeiro, pois ele estava sem documentos pessoais no momento. Testemunhas relataram que a força do impacto foi tão intensa que o corpo de Matheus foi arremessado para debaixo de uma árvore, a alguns metros do local do atropelamento, evidenciando a severidade do incidente.

As notícias sobre esse caso têm sido amplamente divulgadas, e o sentimento de tristeza e revolta ainda permeiam a comunidade, que aguarda um desfecho que possa oferecer um mínimo de conforto à família Menezes. O julgamento de Vinicius Couto Farago não é apenas sobre os acontecimentos de uma noite trágica, mas também sobre a segurança no trânsito e a responsabilidade dos motoristas.

Expectativas para o julgamento

Com a realização do julgamento, espera-se que a verdade sobre o acidente e suas circunstâncias venha à tona. As famílias afetadas, assim como a sociedade, ansiam por um conceito de justiça que considere a gravidade do ato cometido e suas consequências para a vida de muitas pessoas. O que acontecer no tribunal será crucial não apenas para a aprovação da lei, mas também para a luta por um trânsito mais seguro no Distrito Federal.

O caso continua a repercutir nas redes sociais e mídias, gerando debates sobre como garantir que situações semelhantes não se repitam, e a importância de responsabilizar motoristas que agem de forma negligente ou impetuosa. Todos esperam que o julgamento desta quinta-feira sirva como um passo em busca de justiça para Matheus e que o sistema jurídico funcione de maneira eficaz na proteção da vida e da segurança de todos.

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