Brasil, 24 de agosto de 2025
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Mais de 10 milhões criticam Trump por post ofensivo sobre museus e escravidão

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provocou uma forte repercussão ao publicar uma mensagem polêmica na rede social Truth Social, na qual critica museus por abordar a história da escravidão. A postagem, que já foi vista por mais de 10,2 milhões de pessoas, recebeu milhares de comentários de condenação por parte de internautas e figuras públicas.

Trump chama discussões sobre escravidão de “woke” e “fora de controle”

Na publicação, Trump afirmou que orientou seus advogados a revisarem os museus para que eles mostrem “sucesso” e “brilho”, ao invés de enfatizarem os aspectos negativos da escravidão, descrevendo a abordagem atual como “woke” e “fora de controle”. O texto diz: “Vou mandar meus advogados passar nos museus e fazer mudanças para refletir sucesso e brilho”.

Reações públicas e críticas variadas

A postagem viralizou rapidamente e gerou reações diversas nas redes sociais. Uma internauta comentou que Trump está “fora de sua cabeça” e defendeu que o ensino da história da escravidão deve ser reforçado “repetidamente”. Outra pessoa descreveu a mensagem como “retórica pró-escravidão”.

Além disso, figuras públicas também se manifestaram. O deputado Jim McGovern aconselhou Trump a “passar mais tempo em um museu”, enquanto o governador Gavin Newsom acusou o ex-presidente de tentar “apagar” a história da escravidão. Uma pessoa questionou: “Por que as mesmas pessoas que querem apagar a história da escravidão insistem em preservar a bandeira confederada e os nomes de generais?”

Contexto histórico e debates atuais

Apesar de já terem se passado 159 anos desde a abolição oficial da escravidão nos Estados Unidos, o tema continua sendo alvo de debates acalorados. A postura de Trump reacende discussões sobre como a história racial é narrada e quais aspectos devem ser enfatizados ou omitidos nos espaços culturais, especialmente em uma época marcada por tensões sobre o racismo estrutural.

Repercussão internacional e o papel dos museus

Especialistas argumentam que museus desempenham um papel crucial na compreensão do passado, ajudando a fazer uma ponte com o presente. “Negar ou minimizar os acontecimentos históricos só perpetua a ignorância e o racismo”, afirma a historiadora Carolina Mendes. Segundo ela, a tentativa de reformar ou censurar conteúdos históricos é uma ameaça à memória coletiva.

Próximos passos e reflexões

Analistas indicam que a controvérsia poderá abrir um debate mais amplo sobre a narrativa da história racial nos Estados Unidos e as políticas públicas relacionadas à educação e cultura. O episódio evidencia ainda o clima polarizado e a resistência de setores conservadores em aceitar lições dolorosas do passado.

Qual a sua opinião sobre a postura de Trump e o debate sobre a história da escravidão? Compartilhe nos comentários abaixo.

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